tag:blogger.com,1999:blog-90843473332771630932024-02-21T10:26:28.158-03:00 Biomedicina TotalDivulgação científica, promoção de eventos e conteúdos educacionais em Análises Clínicas (Patologia Clínica).
Unknownnoreply@blogger.comBlogger57125tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-61719848069261734482020-12-17T20:20:00.003-03:002020-12-17T20:22:56.638-03:00MANUAIS DE MICROBIOLOGIA DA ANVISA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF8TIQVlp78NWf0lrNz8z65FANUErMfpEghSIZ-I-KhR7Dz19uZF8HUSeQDObly7T97-z3QxZhHDnJ60dJ5LSbeWbD8xycLWSmcA26PoYBTdTv8755Zmn-kheKkS8owjcPETh1-YnoViwK/s1024/m%25C3%25B3dulos+microbiologia+anvisa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" data-original-height="537" data-original-width="1024" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF8TIQVlp78NWf0lrNz8z65FANUErMfpEghSIZ-I-KhR7Dz19uZF8HUSeQDObly7T97-z3QxZhHDnJ60dJ5LSbeWbD8xycLWSmcA26PoYBTdTv8755Zmn-kheKkS8owjcPETh1-YnoViwK/s16000/m%25C3%25B3dulos+microbiologia+anvisa.jpg" /></span></a></div><span style="font-family: inherit;"><br /></span><p><span style="font-family: inherit;"><span style="text-align: justify;">A </span><a href="http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home" style="text-align: justify;">ANVISA</a><span style="text-align: justify;"> - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - disponibiliza 10 módulos que contribui para a identificação e estudo dos microrganismos durante rotina do microbiologista. Faça o download dos manuais através dos links abaixo.</span></span></p><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;">Clique no link para fazer <span style="text-align: left;">Download</span></span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><span style="font-family: inherit;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1vstLeZ2XNBmcqTBJRhSJVfbsj9DXk6Ep/view?usp=sharing" target="_blank">Módulo 1 – Biossegurança e manutenção de equipamentos em laboratório de microbiologia clínica.</a><br /><br /><a href="https://drive.google.com/file/d/15jG6y7iDdfy6FyQUBfaTtu4-hw1cxsnC/view?usp=sharing" target="_blank">Módulo 2 – Controle externo da qualidade.</a><br /><br /><a href="https://drive.google.com/file/d/19u2afAX5-t9ivj7TBHHU9wYjzByzWM49/view?usp=sharing" target="_blank">Módulo 3 – Principais Síndromes Infecciosas.</a><br /><br /><a href="https://drive.google.com/file/d/1cnUX0b4TshklaVIfj6OpHdyMRP-W2E1B/view?usp=sharing" target="_blank">Módulo 4 – Procedimentos laboratoriais: da requisição do exame à análise microbiológica e laudo final.</a><br /><br /><a href="https://drive.google.com/file/d/1fAtxLEqMEGFSCW0Qjfp73YE4qNnhgYLe/view?usp=sharing" target="_blank">Módulo 5 – Tecnologias em Serviços de Saúde: descrição dos meios de cultura empregados nos exames microbiológicos. </a><br /><br /><a href="https://drive.google.com/file/d/1Be4xr1BzYzSYX_muT3b2WR7VVXm_yWP9/view?usp=sharing" target="_blank">Módulo 6 – Detecção e identificação de bactérias de importância médica.</a><br /><br /><a href="https://drive.google.com/file/d/1kA3oTe0p8DLSUgMepClLjDiingTaZOiZ/view?usp=sharing" target="_blank">Módulo 7 – Detecção e identificação de micobactérias de importância médica.</a><br /><br /><a href="https://drive.google.com/file/d/1aIyzeKdPl6Ee6vXFnHAiHgbOkcvxxTyR/view?usp=sharing" target="_blank">Módulo 8 – Detecção e identificação de fungos de importância médica.</a><br /><br /><a href="https://drive.google.com/file/d/1KMLLTisX6nZJ-UG-A2-E_MSl24A68maK/view?usp=sharing" target="_blank">Módulo 9 – Infecções virais.</a></span><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1ic6DSA9Lz-zMGgNdqpK9kAb9u2LXmGYG/view?usp=sharing" target="_blank"><span>Módulo 10 </span><span>– </span><span>Detecção dos Principais Mecanismos </span><span>de Resistência Bacteriana aos Antimicrobianos pelo </span><span>Laboratório de Microbiologia Clínica</span></a>.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-2477958177158166632020-08-16T10:55:00.667-03:002020-09-10T23:08:55.716-03:00MICROBIOLOGIA E OS MEIOS DE CULTURA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTasxKp3awOlyqSEZzhTq04ycxxYeRV_TNFRtj6NljudljOJ-tTgaMpTGR9S8_wjc0T7ReIl52ulyusRlWbKMxuND3qcHqnzPMR5rlAL_oM-gn_aIrslj3-Gn4XEBEdSflCvbHxeUDW2VO/s2048/bacteriologia_microbiologia_placas_de_petri_meios_de_cultura_cultivo_bact%25C3%25A9rias_biomedicina.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" data-original-height="1481" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTasxKp3awOlyqSEZzhTq04ycxxYeRV_TNFRtj6NljudljOJ-tTgaMpTGR9S8_wjc0T7ReIl52ulyusRlWbKMxuND3qcHqnzPMR5rlAL_oM-gn_aIrslj3-Gn4XEBEdSflCvbHxeUDW2VO/s16000/bacteriologia_microbiologia_placas_de_petri_meios_de_cultura_cultivo_bact%25C3%25A9rias_biomedicina.jpg" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">A Microbiologia é uma área que compreende o estudo de diversos microrganismos. Entre eles, bactérias e fungos são isolados em meios de cultura visando a sua identificação e posterior avaliação do perfil da susceptibilidade antimicrobiana. Os meios de cultura são composições em formas sólidas, semi-sólidas e líquidas feitas em laboratório e que tem como objetivo fornecer nutrientes para o crescimento de microrganismos <i>in vitro</i>. Entre esses nutrientes estão fontes de carbono, carboidratos, vitaminas, sais minerais, nitrogênio, aminoácidos, entre outros. O meio sólido é empregado para o isolamento de colônias puras, já no meio líquido é possível observar a turvação do meio, enquanto no meio semi-sólido é observado a mobilidade bacteriana.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span lang="">Levando em consideração a variedade de bactérias e fungos existentes, se faz necessário a utilização de variados meios de cultura que correspondam com a exigência nutricional de cada patógeno a ser isolado. Portanto</span><span lang="">, os meios de cultura são produzidos com extremo cuidado, onde a sua produção requer controle de temperatura ideal, esterilidade, umidade, cálculos entre outros fatores que v</span><span lang="PT">ã</span><span lang="">o garantir o crescimento ideal do respectivo organismo.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">Atualmente, existem diversos tipos de meios de cultura e a sua escolha vai depender do patógeno a ser estudado. Sendo assim, os meios de cultura podem ser classificados em meios nutritivos, meios cromogênicos, meios seletivos, meios enriquecidos, meios diferenciais, meios de transporte, meios para triagem e meios de pré-enriquecimento.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">Vamos conhecer um pouco sobre cada um desses meios e entender a sua importância e uso para o isolamento de microrganismos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><b>MEIOS DE TRANSPORTE E CONSERVAÇÃO</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">São meios que não apresentam nutrientes, mas a sua composição química favorece o controle do pH evitando a desidratação de secreções durante o transporte, além de prevenir a autodestruição dos patógenos por oxidação e processos enzimáticos. Esses meios de cultura mantem os microrganismos viáveis para o semeio até que a amostra chegue ao laboratório. Exemplos: Meios de Stuart, Meio de Cary Blair e Agar Nutriente.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">O meio de Stuart é bastante utilizado na rotina laboratório de microbiologia. Sendo fundamental na coleta e no transporte, a fim de garantir que o microrganismo presente na amostra biológica esteja viável e em condições favoráveis para o seu isolamento <i>in vitro</i>. Além disso, é um meio que previne consideravelmente a multiplicação do patógeno mas fornece nutrientes que garante a sua sobrevivência. Dessa forma, este meio é usado para o transporte e conservação de diversos microrganismos patogênicos. Recomenda-se manter em temperatura ambiente após a coleta do material a ser analisado.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">O meio de Cary Blair também apresenta a mesma função que o meio de Stuart. No entanto, esse meio é utilizado para o transporte de material fecal e conservação de microrganismos enteropatogênicos, como <i>Salmonella </i>sp. e <i>Shigella </i>sp. Comparado com o meio de Stuart, o meio de Cary Blair apresenta em sua composição uma solução salina balanceada de tampão fosfato inorgânico com omissão do azul de metileno.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">O Ágar Nutriente é um meio barato, de composição simples e muito comum em rotinas de laboratórios de Microbiologia. O seu uso é empregado para a conservação de bactérias de diversas fontes, como por exemplo, da água, do leito e de alimentos. É também utilizado como uma segunda opção para manutenção de culturas em temperatura ambiente, quando não há opção do método de crioconservação (congelamento de cepas em freezer a -70ºC)</span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0wscmjAwqEVJmM5jJCrBsnWKb4-pFVnG6jYkHpvbfFCry8xZNgzUqI2PS9s6TBq6lHVLTaO8W8Ogl-na6atTW552ZiQkP7XEhSmNuaOcPh0Q_jD4cnJMxelNtRu7Tgt8CPVDYkpEvaPZl/s1600/WhatsApp+Image+2020-08-29+at+22.48.48.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0wscmjAwqEVJmM5jJCrBsnWKb4-pFVnG6jYkHpvbfFCry8xZNgzUqI2PS9s6TBq6lHVLTaO8W8Ogl-na6atTW552ZiQkP7XEhSmNuaOcPh0Q_jD4cnJMxelNtRu7Tgt8CPVDYkpEvaPZl/w307-h410/WhatsApp+Image+2020-08-29+at+22.48.48.jpeg" width="307" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;">Ágar Nutriente (com Swab de coleta)</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b style="font-family: inherit;">MEIOS DE ENRIQUECIMENTO</b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span lang="">Esses meios geralmente são encontrados na forma liquida e tem a finalidade de fornecer nutrientes para proporcionar a multiplicação do microrganismo presente na amostra biológica, facilitando, assim, a sua recuperação ao ser isolado em laboratório. Alguns exemplos são: </span>Caldo Selenito, Caldo Tetrationado, e <span>Caldo BHI (Brain Heart Infusion), Caldo LIM.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">O Caldo Selenito tem como função inibir o crescimento de coliformes fecais e outros microrganismos da microbiota intestinal, como os estreptococos. É um meio líquido utilizado para a recuperação de <i>Salmonella </i>sp. e <i>Shigella </i>sp. provenientes de amostras fecais, alimentos e urina. </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB17mbyuA1Dcw9D7vL0Xh0LYQRXpeDJyR9rXxd-f-y_lVcTsIr8ov9psorvdRmh79aixlSkRKJKN9GxGQx91Kb-LlMCs8jiR39phEF5AN9EgDRerVN1Zm_MEMMt_F_ROBCtYVBIYb5CtY/s2048/IMG_5242.HEIC" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="Meio Selenito" border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB17mbyuA1Dcw9D7vL0Xh0LYQRXpeDJyR9rXxd-f-y_lVcTsIr8ov9psorvdRmh79aixlSkRKJKN9GxGQx91Kb-LlMCs8jiR39phEF5AN9EgDRerVN1Zm_MEMMt_F_ROBCtYVBIYb5CtY/w307-h410/IMG_5242.HEIC" title="Meio Selenito" width="307" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Caldo Selenito sem crescimento</span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span>Um meio similar ao Caldo Selenito é o Caldo Tetrationato, que como o próprio nome sugere apresenta iodo em sua composição, o qual é fundamental para a inibição de da flora intestinal de amostras fecais, como também de bactérias Gram positivo. É um meio utilizado para favorecer o isolamento de espécies de </span><i>Salmonella</i><span>.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">O Caldo BHI é um meio constituído por elementos do cérebro, coração, peptona e dextrose. Tais constituintes servem de fonte de nitrogênio, carbono, enxofre e vitaminas para os microrganismos, favorecendo o seu crescimento. A fermentação destes ocorre através do uso da dextrose. O caldo BHI é bastante útil e pode ser utilizado para a recuperação de diversos organismos como Gram positivo, Gram negativo, fungos e leveduras.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">O Caldo LIM é um meio utilizado para a recuperação de estreptococos, principalmente as espécies do grupo B (<i>Estreptococos agalactiae</i>). Sendo assim, este meio pode ser utilizado para o enriquecimento de microrganismos presentes em amostras vaginais.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCDx4EY5vlWAPkDPK1rjosZQajemeRVoyHaxTGwFKHaneiKjC2EcqgKD3_HaYKQD2R3Nyp8CIH1eqlgYMer5LXdAYa47Ztfak3RnIKGh4UL3VXmcqbz9UsIe4zYUxr72F_-oF0RLKFI3c/s2048/IMG_5241.HEIC" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCDx4EY5vlWAPkDPK1rjosZQajemeRVoyHaxTGwFKHaneiKjC2EcqgKD3_HaYKQD2R3Nyp8CIH1eqlgYMer5LXdAYa47Ztfak3RnIKGh4UL3VXmcqbz9UsIe4zYUxr72F_-oF0RLKFI3c/w307-h410/IMG_5241.HEIC" width="307" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Caldo LIM sem crescimento</span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;">MEIOS SELETIVOS</span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">Como o próprio nome sugere, são meios específicos para o isolamento de patógenos particulares. Tais meios podem apresentar uma composição química variada (corantes, antibióticos, antifúngicos) que busca favorecer o crescimento de determinadas bactérias e inibir o crescimento de outras organismos. Exemplos: Ágar Manitol Salgado, Ágar Salmonela Shigella, Ágar Sorbitol MacConkey.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span lang="">O </span>Ágar Manitol Salgado - <span>Manitol Salt Agar (MSA) - é um meio seletivo e diferencial que favorece o crescimento de algumas bactérias e inibe o crescimento de outros devido a alta concentração de sais (7,5% de NaCl). A seletividade desse meio é devido a adição de Manitol e Vermelho de fenol à sua composição. Esse meio é utilizado para a identificação de espécies de Estafilococos, onde a espécie <i>S. aureus </i>fermenta o manitol, produzindo uma cor amarela do meio. Diferente do <i>S. epidermidis</i>, que não fermenta o manitol e o meio continua rosa.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxA2cBFkmJMcs9uwTq0Jx_oEM26l3rsRhnQbTt9vcHN_GK4oWKQfF2krO8n1ZFH_Tvxmc-nswvLkllqZ-17u3QyV3reNTJeGVfddJafUPDOGmT0_xUM_W8Lo1KVs_sSfNibwz02VNeOpFR/s2048/STAPHYLOCOCCUS+EM+MANITOL+%25282%2529.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="Ágar Manitol Salgado com crescimento de S. aureus" border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1153" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxA2cBFkmJMcs9uwTq0Jx_oEM26l3rsRhnQbTt9vcHN_GK4oWKQfF2krO8n1ZFH_Tvxmc-nswvLkllqZ-17u3QyV3reNTJeGVfddJafUPDOGmT0_xUM_W8Lo1KVs_sSfNibwz02VNeOpFR/w288-h512/STAPHYLOCOCCUS+EM+MANITOL+%25282%2529.jpg" title="Ágar Manitol Salgado com crescimento de S. aureus" width="288" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Ágar Manitol Salgado com crescimento de <i>S. aureus</i><br /></span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span>Ágar Salmonela-Shigella ou SS, é um meio utilizado para o isolamento e diferenciação entre esses dois tipos de organismos, os quais são encontrados em amostras biológicas de fezes diarréicas, provenientes de infecção alimentar. O grupo </span><i>Salmonela </i><span>spp. é conhecido pela produção de gás H2S o que caracteriza a produção de colônias claras, porém com um centro de cor preto. Diferente de espécies de </span><i>Shigella </i><span>que apresentam colônias de cor clara apenas.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgabzjnyqQi98QWz4hQWjLn1L2hjMRTL0TGvhfF6hKwWiOAxEVgDQn2PNTX5X727BX_BaiN51xvDuKN1JGsJ3NfDdjXyogd-DxLUfCrs8c68AHibVf8syaBtuTCAV3LIA3QROv_rm-ibuvU/s2048/20180105_164100.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="Ágar Salmonella Shigella com crescimento de Salmonella spp." border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1152" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgabzjnyqQi98QWz4hQWjLn1L2hjMRTL0TGvhfF6hKwWiOAxEVgDQn2PNTX5X727BX_BaiN51xvDuKN1JGsJ3NfDdjXyogd-DxLUfCrs8c68AHibVf8syaBtuTCAV3LIA3QROv_rm-ibuvU/w288-h512/20180105_164100.jpg" title="Ágar Salmonella Shigella com crescimento de Salmonella spp." width="288" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Ágar Salmonella Shigella com crescimento de <i>Salmonella </i>spp.</span></td></tr></tbody></table></div><div class="separator" style="clear: both;"><p style="text-align: justify;">Ágar Sorbitol MacConkey (SMAC) é um meio de cultura utilizado para o isolamento de E. coli O157:H7, um sorotipo de E. coli que causa sérios danos gastrointestinais devido a produção de toxinas. Além disso, é uma bactéria que não fermenta lactose, e por fermentar o Sorbitol o SMAC o meio mais recomendado para o seu isolamento.</p><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;">MEIO DIFERENCIAL</span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">Esses meios apresentam em sua constituição substâncias que vão diferenciar diversos gêneros e espécies de microrganismos, seja através da mudança de cor do meio, alteração de pH, coloração da colônia entre outros. Exemplos: Ágar EMB, Ágar MacConkey, Ágar Hektoen.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">O Ágar MacConkey é um meio de cultura onde é possível observar a fermentação de lactose em consequência da diminuição do pH, o que torna o meio rosa. Adicionalmente, este meio é bastante utilizado para o isolamento de bactérias Gram negativo, provenientes da ordem Enterobacteriales, as quais são os principais responsáveis causadores de infecções do trato urinário (ITU), sendo, portanto, um meio bastante frequente para isolar organismos de amostras de urina.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjchur9ulbTFT-W12nRbxcZCSTy8i5yo_oYSqh-FScYHqjy2-0ffIrND-_XxQKrt2cgoSzDFRQYcXimnT8tKc-Yr5k0xRWvdAjWUmNGxtZ1Yfx4CTD5-2HA4wqrP37tUFOyt5eSobRTKpQ/s2048/IMG_4562.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="Ágar MacConkey com crescimento de Escherichia coli" border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjchur9ulbTFT-W12nRbxcZCSTy8i5yo_oYSqh-FScYHqjy2-0ffIrND-_XxQKrt2cgoSzDFRQYcXimnT8tKc-Yr5k0xRWvdAjWUmNGxtZ1Yfx4CTD5-2HA4wqrP37tUFOyt5eSobRTKpQ/w307-h410/IMG_4562.jpg" title="Ágar MacConkey com crescimento de Escherichia coli" width="307" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Adicionar <span style="text-align: justify;">Ágar MacConkey com crescimento de </span><i>Escherichia coli<br /></i></span></td></tr></tbody></table></div><div class="separator" style="clear: both;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">O Ágar Eosina Azul de Metileno (EMB) é um meio também empregado no isolamento de bactérias Gram negativo, onde a fermentação da Lactose também é observada através da formação de colônias azul-petróleo para coliformes, verde metálico para espécies de E. coli e colônias transparentes para espécies de Salmonella e Shigella.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">O Ágar Hektoen (HE), assim como o Ágar SS, também é um meio que favorece o crescimento de espécies enterogênicas como Salmonella e Shigella. Algumas outras bactérias Gram negativo também podem ser recuperadas neste meio, como <i>Proteus sp., Klebsiella sp., Psudomonas sp. </i>e<i> E. coli</i>. O seu crescimento pode ser observado através do crescimento de colônias de diversas cores, como pretas, amarelo salmão, verde, verde-azulado e colônias acastanhadas. Portanto, o uso deste meio vai depender do objetivo do laboratório.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsNFS6QORhCuwPBEYlOiL6byaBGRyLxL2P7TIArsKvzo7RKlXkFcxBk-Qn_T51NeyItb7bgUHJN03e2R1GWGHypKMKFGQTHCi_0lLNhaZNVKzsa0YHXmNjZa1Ss-c1UQEmeIEU7cl90dk/s2048/IMG_4980.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="Ágar Hektoen com crescimento de (HE) Salmonella enterica" border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsNFS6QORhCuwPBEYlOiL6byaBGRyLxL2P7TIArsKvzo7RKlXkFcxBk-Qn_T51NeyItb7bgUHJN03e2R1GWGHypKMKFGQTHCi_0lLNhaZNVKzsa0YHXmNjZa1Ss-c1UQEmeIEU7cl90dk/w307-h410/IMG_4980.jpg" title="Ágar Hektoen com crescimento de (HE) Salmonella enterica" width="307" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Ágar Hektoen com crescimento de (HE) <i>Salmonella enterica</i></span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;">MEIO INDICADOR</span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">São meios geralmente utilizados na identificação bioquímica dos microrganismos. Através da presença de um indicador no meio, e possível identificar a espécie responsável pela respectiva alteração bioquímica. Seja através da produção de gás, alteração ou não de cor do meio, reações de fermentação de carboidratos entre outras. Exemplos: Ágar TSI (Triple Sugar Iron), Ágar Citrato de Simmons, Ágar Base Uréia (Christensen).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><h2 style="text-align: left;"><a href="https://www.biomedicinatotal.com.br/2015/07/identificacao-de-enterobacterias.html">Ver identificação de Enterobactérias</a></h2><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">O Ágar TSI é um meio de cultura utilizado para avaliação bioquímica e diferenciação entre bacilos Gram negativo. A função principal desse meio é observar a fermentação de carboidratos por alguns organismos fermentadores de Glicose, Lactose e/ou </span><span style="font-family: inherit;">Sacarose</span><span style="font-family: inherit;">. Essa reação química pode ser visualizada através da mudança da cor do indicador de pH de vermelho para amarelo. Esse meio também é usado para observar a produção de CO2 e Sulfeto de Hidrogênio (H2S) por alguns microrganismos, assim como pode ser feita a diferenciação entre espécies de <i>Salmonela </i>e <i>Shigella</i>.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"> </span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgogkcQK8ICxOz-DKAeRIu43taSns7uxNFHpfPbLFkJttzz6vUwUdtFpZPIj6tMjHWS8OmOm_powu2c5yqm-WnubLvpBd2vTgQqU-9ZFfWkz9avYv4vjQ9tI3J6rvdrrexXmOiYAZdhWv4G/s2048/TSI+LACTOSE+NEG+E+GLICOSE+POS+%25281%2529.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="Ágar TSI - Lactose - | Glicose + | H2S - | Gás -" border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1153" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgogkcQK8ICxOz-DKAeRIu43taSns7uxNFHpfPbLFkJttzz6vUwUdtFpZPIj6tMjHWS8OmOm_powu2c5yqm-WnubLvpBd2vTgQqU-9ZFfWkz9avYv4vjQ9tI3J6rvdrrexXmOiYAZdhWv4G/w288-h512/TSI+LACTOSE+NEG+E+GLICOSE+POS+%25281%2529.jpg" title="Ágar TSI - Lactose - | Glicose + | H2S - | Gás -" width="288" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit; text-align: justify;">Ágar TSI - Lactose - | Glicose + | H2S - | Gás -</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">O Ágar Citrato de Simmons também é um meio usado como avaliação bioquímica para identificar bactérias que metabolizam o Citrato e o utilizam como sua principal fonte de carbono. É um teste empregado para diferenciar bactérias Gram negativo. Em caso positivo, haverá uma mudança de cor do meio verde para azul, como acontece com a <i>Klebsiella pneumoniae</i>.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;">O Ágar base uréia é um meio usado para avaliar a capacidade de determinado microrganismo degradar a uréia através da enzima urease. Essa reação resulta na alcalinização do meio, o que o faz mudar para a cor rosa. Este meio é utilizado como prova bioquímica para identificação de algumas espécies bacterianas.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCCKre2BLFl4tSug3IlS_yRI29km2dbcqa-bGK2-NxrSUJ1fVv4tPSs2Go_LaXJoXp5oeDxJ-dWOm7ISBxI3PUlShMT4yV16PtKqEdXT4jCYmVPemddmWV6JmBRA9BobNHZ3YHAYzsm9M/s2048/IMG_5211.HEIC" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="Ágar base uréia apresentando urease positiva" border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCCKre2BLFl4tSug3IlS_yRI29km2dbcqa-bGK2-NxrSUJ1fVv4tPSs2Go_LaXJoXp5oeDxJ-dWOm7ISBxI3PUlShMT4yV16PtKqEdXT4jCYmVPemddmWV6JmBRA9BobNHZ3YHAYzsm9M/w308-h410/IMG_5211.HEIC" title="Ágar base uréia apresentando urease positiva" width="308" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><span style="text-align: justify;">Ágar base uréia apresentando u</span>rease positiva</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><b><br />MEIOS ESPECÍFICOS</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><span face="">Tais meios são utilizados para o isolamento de organismos específicos. São meios que apresentam uma concentração de nutrientes especificas para o crescimento de um determinado tipo de patógeno, sendo assim, não permitem o isolamento de outros microrganismos. Exemplos: Ágar Sabouraud dextrose</span><span face="">, Ágar Lowenstein Jensen, Ágar Loeffler entre outros.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang=""><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">O Ágar Sabouraud é um meio de cultura voltado para o isolamento de fungos tanto leveduriformes como filamentosos. A sua composição química contém dextrose como fonte de carboidrato, o qual será utilizado no metabolismo daqueles microrganismos e favorecerá o seu crescimento <i>in vitro. </i></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="font-family: inherit;"><br /></span></i></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ5yGU4I0957bn0cdy64Iw394ezPPoaZBcdd4pm1qn-CUClCQ4D0nJxYTNKrJgUngZLTIWQEiK2-ucfVA51rHpuVvqMeEdTnkNgCrnT7z1GcQ2nOZJn_JuCS42_7u12T-83na2j9f8ZIoK/s1280/WhatsApp+Image+2020-08-29+at+20.27.00.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="Aspergillus niger" border="0" data-original-height="1280" data-original-width="960" height="513" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ5yGU4I0957bn0cdy64Iw394ezPPoaZBcdd4pm1qn-CUClCQ4D0nJxYTNKrJgUngZLTIWQEiK2-ucfVA51rHpuVvqMeEdTnkNgCrnT7z1GcQ2nOZJn_JuCS42_7u12T-83na2j9f8ZIoK/w384-h513/WhatsApp+Image+2020-08-29+at+20.27.00.jpeg" title="Aspergillus niger" width="384" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit; text-align: justify;">Ágar Sabouraud com crescimento de <i>Aspergillus niger</i> - cortesia de José Neto (microbiologista) @<a href="https://www.instagram.com/rotinamicrobiana/" target="_blank">rotinamicrobiana</a></span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">O meio Lowenstein Jensen (LJ) apresenta em sua constituição ovos integrais, fécula de batata, glicerol entre outros e é usado para o isolamento primário de micobactérias<i>. </i>Ademais, este meio permite a realização do teste de niacina, o qual é positivo para a espécie <i>Mycobacterium tuberculosis.</i></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><i></i></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSJgSepZU8bvfoocoHvbkM1uYNbcK5WFRvVu06TUKsJH1LoJq4-OozPc64xMt6I5RTAhj3BbGJKQiktgvN1vrEdSRGdwQBc3yvVGLZ_zHVU-yHtIRp0gesUlt5nyyawpTpi8JGGoE8m9EI/s1280/WhatsApp+Image+2020-08-31+at+07.58.38.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="960" height="513" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSJgSepZU8bvfoocoHvbkM1uYNbcK5WFRvVu06TUKsJH1LoJq4-OozPc64xMt6I5RTAhj3BbGJKQiktgvN1vrEdSRGdwQBc3yvVGLZ_zHVU-yHtIRp0gesUlt5nyyawpTpi8JGGoE8m9EI/w384-h513/WhatsApp+Image+2020-08-31+at+07.58.38.jpeg" width="384" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;">Ágar Lowenstein Jensen com crescimento de </span><i style="text-align: justify;">Mycobacterium tuberculosis - </i><span style="text-align: justify;">cortesia de Pedro Afonso</span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">O Ágar Loeffler é empregado no isolamento de espécies de <i>Corynebacteium diphtheriae. </i>Além disso, este meio é constituído por soro de cavalo, o qual é usado na determinação da atividade proteolítica e produção de pigmentos por alguns microrganismos.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="font-family: inherit;"><br /></span></i></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span lang="" style="font-family: inherit;"><b>MEIOS CROMOGÊNICOS</b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Os meios cromogênicos podem ser classificados como meios de cultura seletivos/diferencial. Esses meios apresentam composições químicas que auxiliam na identificação preliminar da espécie bacteriana de forma mais rápida, seja através da alteração da morfologia da colônia isolada ou da inibição de um organismo específico. Apesar de ser um meio de cultura com um custo maior, tais meios apresentam como vantagens a diminuição da necessidade de provas bioquímicas, e o ganho de tempo, uma vez que proporciona a liberação de resultados preliminares mais rápidos. Exemplos: ChromID VRE, ChromID MRSA, ChromID Strep B, ChromID Candida, ChromID C. diff entre outros.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtTCM4hPeaIroJD0TSzstQm7TrSUSkgKB_OXNzKI5zgJuhA_dh4vfnjG203NqG8dK7egGqqaFZt9RiG7TmMZIrbjTh2wo3zgjdnGUHxjW6Md8Xcd4xKkswatBW_wzLCaHN77ekGgTOTv4/s2048/IMG_4860.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtTCM4hPeaIroJD0TSzstQm7TrSUSkgKB_OXNzKI5zgJuhA_dh4vfnjG203NqG8dK7egGqqaFZt9RiG7TmMZIrbjTh2wo3zgjdnGUHxjW6Md8Xcd4xKkswatBW_wzLCaHN77ekGgTOTv4/w308-h410/IMG_4860.jpg" width="308" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">ChromID Candida com crescimento de <i>Candida albicans</i></span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><div style="text-align: left;"><b style="text-align: justify;">MEIOS COMERCIAIS</b></div></div></span><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span>Os meios comerciais são meios comumente empregados na rotina de microbiologia para o isolamento primário de </span>bactérias<span> e fungos. Tais meios favorecem o crescimento de diversas espécies de microrganismos pois é um meio rico em nutrientes. Exemplos: Ágar Sangue e Ágar chocolate.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span><span>O meio Ágar Sangue é um meio de cultura bastante empregado para o isolamento de microrganismos de diversas amostras biológicas, podendo aqueles ser Gram positivo ou Gram negativo. É um meio que favorece a </span>visualização<span> de hemólise que é causada por </span></span>algumas bactérias, podendo, dessa forma, diferenciar espécies de <i>Staphylococcus </i>sp. e <i>Streptococcus </i>sp<i>. </i>Os microrganismos que crescem nesse meio podem apresentar uma hemólise do tipo alfa, beta e gama. </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEct8DKqOar57YbI1oiTA02xL5GFjXrTnRUkUobXqpX66-9zkhAeVDHmtQPptdfdD3Y1hNMLc0otB0DpuxYzfwaEHllTEJrb3_h3gfTE6pqxBWzf0R90o6P1rpD9OlXEtmRb9Z_ijkVXU/s2048/IMG_4585.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="Ágar Sangue com crescimento de Proteus mirabilis" border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEct8DKqOar57YbI1oiTA02xL5GFjXrTnRUkUobXqpX66-9zkhAeVDHmtQPptdfdD3Y1hNMLc0otB0DpuxYzfwaEHllTEJrb3_h3gfTE6pqxBWzf0R90o6P1rpD9OlXEtmRb9Z_ijkVXU/w308-h410/IMG_4585.jpg" title="Ágar Sangue com crescimento de Proteus mirabilis" width="308" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Ágar Sangue com crescimento de <i>Proteus mirabilis</i></span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Alfa-hemólise ou hemólise parcial, é caracterizada pela perda parcial de hemoglobina pelas hemácias, formando uma zona cinzenta ou esverdeada em volta da colônia. Exemplos: <i>Streptococcus</i> <i>pneumoniae</i> e<i> Streptococcus </i>do grupo <i>viridans</i>.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdHZDatyXpaw-BRdD59sA3EfMzmjEYsQgeMNq1S-TMkGNrPr-7qRHEwibb3ZcvFDIvY1RqkWshuxD6OvNn2bzCfJEAytOIELEyDjsJ2s-YYC4o6kglrbQ1iD_Q5D2g3L67wLhgcbktS6w/s2048/IMG_4756.HEIC" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="Ágar Sangue com Alfa-hemólise" border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdHZDatyXpaw-BRdD59sA3EfMzmjEYsQgeMNq1S-TMkGNrPr-7qRHEwibb3ZcvFDIvY1RqkWshuxD6OvNn2bzCfJEAytOIELEyDjsJ2s-YYC4o6kglrbQ1iD_Q5D2g3L67wLhgcbktS6w/w307-h410/IMG_4756.HEIC" title="Ágar Sangue com Alfa-hemólise" width="307" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Ágar Sangue com Alfa-hemólise</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Beta-hemólise ou hemólise completa das hemácias, é caracterizada pela formação de uma zona transparente em volta da colônia. Exemplos: <i>Streptococcus pyogenes </i>e<i> Staphylococcus aureus.</i></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="font-family: inherit;"><br /></span></i></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFkIuEPOgNdCDTZCDxw9tli5FrmCmdVXuoSiQ5jQUIO4BLVgutDHKSmrE5t95spmAkTXVtM_ozTnBdglB14kWDY17bIaC5vkoWF7XesxgdwcvOqj8jcSllfRkUvGrKAVAwsUI4gmEy4-I/s2048/IMG_4675.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="Ágar Sangue com Beta-hemólise" border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFkIuEPOgNdCDTZCDxw9tli5FrmCmdVXuoSiQ5jQUIO4BLVgutDHKSmrE5t95spmAkTXVtM_ozTnBdglB14kWDY17bIaC5vkoWF7XesxgdwcvOqj8jcSllfRkUvGrKAVAwsUI4gmEy4-I/w307-h410/IMG_4675.jpg" title="Ágar Sangue com Beta-hemólise" width="307" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Ágar Sangue com Beta-hemólise</span></td></tr></tbody></table></div><div class="separator" style="clear: both;"><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Gama-hemólise ou ausência de hemólise, não causa modificação no meio. Exemplos: <i>Enterococcus</i> <i>faecalis e Staphylococcus epidermidis.</i></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="font-family: inherit;"><br /></span></i></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4ognXS21LO45BJufBlR9Eo89yfReo8j1dc5acUxTOMPtLlMvqU-THPSmKHaDn5Grq6erVWxZvbDuwMFpMc-qIZ4ZTUTfFz3fpxoEMz4rdAe2hlidVcmG6jmON9dq06gblzCH2kewbZ-Q/s2048/IMG_4552.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img alt="Ágar Sangue com Gama-hemólise" border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4ognXS21LO45BJufBlR9Eo89yfReo8j1dc5acUxTOMPtLlMvqU-THPSmKHaDn5Grq6erVWxZvbDuwMFpMc-qIZ4ZTUTfFz3fpxoEMz4rdAe2hlidVcmG6jmON9dq06gblzCH2kewbZ-Q/w307-h410/IMG_4552.jpg" title="Ágar Sangue com Gama-hemólise" width="307" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Ágar Sangue com Gama-hemólise</span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">O meio Ágar Chocolate é empregado na recuperação de vários tipos de microrganismos incluindo os fastidiosos, ou seja, espécies bacterianas que são exigentes em relação a composição química do meio, e muitas vezes demoram a crescer. O que faz desse meio ideal para o crescimento de bactérias fastidiosas é a presença de hemina e hematina, os quais são compostos derivados da lise de sangue de cavalo, carneiro ou coelho. Entre os patógenos mais comuns isolados neste meio estão a <i>Neisseria </i>spp<i>., Haemophilus </i>spp<i>., Moraxella spp</i>., entre outros.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAYP1nCCoedrw3p9CV_t9MNibGXUcNGLsd3hyAjkaJkRIM4H8AMZ3yNzOKYJC7bQsmyhAJlamnY_bxkpaJrdSSHOzPErNuL-NXfrN6TJNcV4CH5KXqNBasfH8qWmQgNSlMvj56uabGYH0/s2048/IMG_4722.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAYP1nCCoedrw3p9CV_t9MNibGXUcNGLsd3hyAjkaJkRIM4H8AMZ3yNzOKYJC7bQsmyhAJlamnY_bxkpaJrdSSHOzPErNuL-NXfrN6TJNcV4CH5KXqNBasfH8qWmQgNSlMvj56uabGYH0/w307-h410/IMG_4722.jpg" width="307" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">Ágar Chocolate com crescimento de <i>Haemophilus influenzae<br /></i></span></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxEQlKkPlKdlLCPUm9whDUB8YrB9qhV9KVkv0xL5A-PlKyG3x9jybfRt3zVpX6d9JXF0fJ_HcvYK9BIsjgWDlsF2PvFvHqeD9NfX41IiESDB8gv9S2154atzhnMB2DmlMSGy63Mu4vJI6h/s2048/microbiologia_placas_de_petri_meios_de_cultura_cultivo_bact%25C3%25A9rias_biomedicina.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><br /><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1481" height="801" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxEQlKkPlKdlLCPUm9whDUB8YrB9qhV9KVkv0xL5A-PlKyG3x9jybfRt3zVpX6d9JXF0fJ_HcvYK9BIsjgWDlsF2PvFvHqeD9NfX41IiESDB8gv9S2154atzhnMB2DmlMSGy63Mu4vJI6h/w579-h801/microbiologia_placas_de_petri_meios_de_cultura_cultivo_bact%25C3%25A9rias_biomedicina.jpg" width="579" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">1. Ágar Hektoen - Organismos fermentadores da microbiota intestinal</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">2. Ágar Chocolate - <i>Streptococcus mutans</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">3. Organismos fermentadores e não fermentadores da microbiota intestinal</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">4. Ágar Sangue - <i>Streptococcus </i><i>pyogenes</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">5. Ágar Hektoen - <i>Salmonella enterica</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">6. Ágar Sangue - <i>Staphylococcus epidermidis</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">7. Ágar Chocolate - <i>Staphylococcus epidermidis</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">8. Ágar MacConkey - <i>Klebsiella oxytoca</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">9. Ágar Sangue - <i>Enterococcus faecalis</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><i>10. </i>Ágar Chocolate<i> - Micrococcus luteis</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><i>11. </i>Ágar MacConkey<i> - Pseudomonas aeruginosa</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;">12. Ágar MacConkey - <i>Klebsiella pneumoniae</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><h3 style="text-align: left;">Siga nossas redes<br /><a href="https://www.blogger.com/#">Instagram</a> | <a href="https://www.blogger.com/#">Facebook</a> | <a href="https://www.blogger.com/#">Twitter</a></h3><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: large;">Tags</span></b></div>#microbiologia #bacteriologia #micologia #meiosdecultura #microbiology #bacteriolgoy #micology</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: large;">Referência/Fontes</span></b></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; text-align: left;">Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Módulo 5: Tecnologias em Serviços de Saúde: descrição dos meios de cultura empregados nos exames microbiológicos/Agência Nacional de Vigilância Sanitária.– Brasília: Anvisa, 2013.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; text-align: left;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; text-align: left;">Riedel, S; Morse, S.A; Mietzner, T; Miller, S. </span><b style="background-color: white; font-family: inherit; text-align: left;">Medical Microbiology</b><span style="background-color: white; font-family: inherit; text-align: left;">, 28th Ed., Lange, 2019.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; text-align: left;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; text-align: left;">Konemen, E.W. Trad. Cury, A.E. </span><span style="background-color: white; font-family: inherit; font-weight: 700; text-align: left;">Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido</span><span style="background-color: white; font-family: inherit; text-align: left;">. 5a. Ed., </span><span style="background-color: white; font-family: inherit; text-align: left;">MEDSI, Rio de Janeiro, 2001.</span></p></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-76621202787425405122020-04-24T23:38:00.002-03:002020-04-24T23:46:29.951-03:00DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA SARS-COV-2: RT-PCR E SOROLOGIA<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbFZB2f5WlF-844xGU2fewUTM5gK_iGFf-u28wgS8iC8QQauyKpIin-8p-eINMzVlUl1g00MfpZYOlJXSesDG5ZRka5VtoDtUAOt10IBfWAQSYzQ_4TSFoDzS3dIzpd1rRj7fxgI2ayjdz/s1600/RT-PCR+SOROLOGIA.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbFZB2f5WlF-844xGU2fewUTM5gK_iGFf-u28wgS8iC8QQauyKpIin-8p-eINMzVlUl1g00MfpZYOlJXSesDG5ZRka5VtoDtUAOt10IBfWAQSYzQ_4TSFoDzS3dIzpd1rRj7fxgI2ayjdz/s1600/RT-PCR+SOROLOGIA.jpg" /></a></div>
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Para o diagnóstico laboratorial a RT-PCR (Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é considerado padrão-ouro para o diagnóstico do SARS-CoV-2, pois o método permite a confirmação dos casos de COVID-19, a partir do processamento do material genético do vírus. Nos infectados o teste de confirmação da COVID-19 levam cerca de 6 dias para a validação da amostra. Além disso, os testes rápidos estão sendo amplamente utilizados para o diagnóstico laboratorial da COVID-19, pois a utilização de anticorpos específicos confere uma grande sensibilidade.</div>
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<br /></div>
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Como dito anteriormente, o <i>Gold Standard</i> para o diagnóstico laboratorial é a RT-PCR. A técnica fornece a identificação do material genético do vírus. Como o SARS-CoV-2 é um vírus de RNA, antes da realização do processo de análise do material genético, faz necessário a utilização da reação da transcriptase reversa para converter o RNA em DNA e, em seguida a PCR processa a cadeia de nucleotídeo gerada. A RT-PCR amplifica o material genético para assim possibilitar sua análise e identificação. Contudo, há alguns fatores que podem interferir na sensibilidade dessa técnica, dificultando a interpretação do resultado, e assim, favorecendo a resultados falso-negativos ou falso-positivos. </div>
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</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgz3d2dJ04iaX1qzpPRsOMkx1Nky7MRnslht47tcMzJ3X8NEqc76qcNhCb4ZrL5vleuvvUKapKYcPlsjz5EyJQJHXYonCaGgnYXjGnA1wHl2bkRIFQjmLD7YuCvOS_02fO5wLeh2tFdmr6/s1600/how_reverse_transcriptase+%2528RT%2529+PCR+works_big.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgz3d2dJ04iaX1qzpPRsOMkx1Nky7MRnslht47tcMzJ3X8NEqc76qcNhCb4ZrL5vleuvvUKapKYcPlsjz5EyJQJHXYonCaGgnYXjGnA1wHl2bkRIFQjmLD7YuCvOS_02fO5wLeh2tFdmr6/s1600/how_reverse_transcriptase+%2528RT%2529+PCR+works_big.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 1: Processo do RT-PCR a partir de uma amostra. Inicialmente, células ou tecidos (cells and tissues) são preparados para a extração e purificação do material genético, que neste caso é o RNA mensageiro (mRNA). Após a purificação, a transcriptase reversa e o mRNA são usados em adição aos reagentes padrões de PCR. A mistura da reação é aquecida a 37ºC permitindo a produção de cadeias de DNA complementar (cDNA). <i>Primers </i>específicos se ligam ao cDNA iniciando o primeiro clico (First cycle PCR) de amplificação.</td></tr>
</tbody></table>
A sensibilidade dessa técnica pode ser diminuída em função de uma baixa carga viral, além de apresentar algumas considerações a respeito da coleta da amostra, do tempo em relação a coleta e a disponibilização do resultado. Apesar das amostras mais utilizadas serem o swab de nasofaringe ou orofaringe, essas e outras amostras apresentam sensibilidade quanto a detecção do vírus. De acordo com o estudo realizado por Wang, et al. (2020), foi analisado a sensibilidade de 1070 amostras que correspondiam a 250 pacientes com a COVID-19, em que obtiveram os seguintes resultados: lavado broncoalveolar 93%, escarro 72%, swab nasal 63%, swab de orofaringe 32%, fezes 29%, sangue 1% e urina %.</div>
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<br /></div>
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Além disso, é evidente que a carga viral pode sofrer oscilações ao longo do tempo e, portanto, acaba influenciando na detecção do vírus pela técnica de RT-PCR. Não só esse, como outros fatores podem influir no resultado da RT-PCR, sendo necessário a coleta de diversas amostras de locais e períodos diferentes durante o decorrer da doença. Por isso, é essencial os cuidados na coleta da amostra e durante o processo da RT-PCR. Para que os laboratórios executem a RT-PCR, deve-se certificar dados com outros laboratórios de referência ligados a CGLAS (Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública), pois é fundamental para a validação dos resultados.</div>
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<br /></div>
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Após a aprovação pela ANVISA, por meio da resolução RDC n° 348, de março de 2020, a utilização dos testes rápidos aumentou, uma vez que a situação atual é considerada emergência de saúde pública. Os testes sorológicos, também conhecidos como testes rápidos, são empregados pela busca de anticorpos específicos produzidos pelo nosso organismo em resposta a infecção ou pela pesquisa de antígenos. Tendo em vista o tempo de janela imunológica, isto é, o tempo de produção dos anticorpos, os testes sorológicos são aplicados 10 dias após a apresentação dos sintomas da COVID-19 e, geralmente, as amostras solicitadas para a realização dos testes rápidos são o sangue total, soro ou plasma. </div>
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<br /></div>
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Dentre os anticorpos produzidos, as imunoglobulinas G e M são as mais utilizadas para a detecção da resposta imunológica da COVID-19, e foram utilizadas separadamente para a avaliação da doença. Entretanto, por apresentar uma melhor especificidade e sensibilidade maior (respectivamente, 91% e 89%), recentemente tem-se usado o imunoensaio combinando IgM-IgG. Os resultados obtidos desses e de outros testes sorológicos são dados valiosos diante da pandemia, o que torna sua aplicação ainda mais importante para a vigilância epidemiológica.</div>
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<br /></div>
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Portanto, tanto os testes sorológicos, quanto a RT-PCR, são utilizados para o diagnóstico laboratorial, sendo a RT-PCR padrão-ouro para o diagnóstico confirmatório da COVID-19. Embora os testes sorológicos não sejam confiáveis para a confirmação dos casos, sua contribuição para o diagnostico laboratorial é indispensável. Devido a alta especificidade desses métodos, a presença de resultados positivos se tornam para o diagnóstico de infecção pelo SARS-CoV-2.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: large;"><b>Referências/Fontes</b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
Corman Victor M., et. al (2020). Detection of 2019 novel coronavirus (2019-nCoV) by real-time RT-PCR. Euro Surveill. 2020;25(3):pii=2000045. <a href="https://doi.org/10.2807/1560-7917.ES.2020.25.3.2000045">https://doi.org/10.2807/1560-7917.ES.2020.25.3.2000045</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lippi, G., & Plebani, M. (2020). The critical role of laboratory medicine during coronavirus disease 2019 (COVID-19) and other viral outbreaks, Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (CCLM) (published online ahead of print), 20200240. <a href="https://doi.org/10.1515/cclm-2020-0240">https://doi.org/10.1515/cclm-2020-0240</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para o diagnóstico e tratamento da COVID-19, versão 2. Secretaria de Ciência, Tecnologia Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. 2020.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC). Diagnóstico laboratorial do coronavirus (SARS-CoV-2) causador da Covid-19 (2020). Disponível em: <a href="http://www.sbac.org.br/blog/2020/03/30/diagnostico-laboratorial-do-coronavirus-sars-cov-2-causador-da-covid-19/">http://www.sbac.org.br/blog/2020/03/30/diagnostico-laboratorial-do-coronavirus-sars-cov-2-causador-da-covid-19/</a>.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC). Métodos laboratoriais para o diagnóstico da COVID-19 (2020). Disponível em: <a href="http://www.sbac.org.br/blog/2020/03/25/metodos-laboratoriais-para-diagnostico-da-covid-19/">http://www.sbac.org.br/blog/2020/03/25/metodos-laboratoriais-para-diagnostico-da-covid-19/</a><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Wang, W. et al. (2020). Detection of SARS-CoV-2 in Different Types of Clinical Specimens, JAMA Network Open. <a href="http://doi.org/10.1001/jama.2020.3786">https://doi.org/10.1001/jama.2020.3786</a></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-34415097240840563462020-04-24T12:59:00.002-03:002020-08-29T22:05:13.551-03:00EMBRIOTOXICIDADE E OS EFEITOS COLATERAIS DA TALIDOMIDA<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik-s7etCMvD494NYt8g4zX-0zOvtBawid83Ltj03wH8DnH3fmnmBSwmekT1YuNISqspMGAvqwIkHRhKLJmG1IxcElkzFWZ7VgP-j11q212yNgdaPmFYMANllni0bVUuWG8SNKIYTn7UrIZ/s1600/EMBRIOTOXICIDADE.png"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik-s7etCMvD494NYt8g4zX-0zOvtBawid83Ltj03wH8DnH3fmnmBSwmekT1YuNISqspMGAvqwIkHRhKLJmG1IxcElkzFWZ7VgP-j11q212yNgdaPmFYMANllni0bVUuWG8SNKIYTn7UrIZ/s1600/EMBRIOTOXICIDADE.png" /></a><br />
A náusea repentina, (também denominada de enjoo) é um dos sinais mais evidentes durante as primeiras semanas da gestação humana. Este sinal pode perdurar durante toda gestação, ser mais intenso ou ameno e até mesmo nunca aparecer. Todas as condições ditas anteriormente dependem de diversos fatores da gestante como a genética, condições psicológicas, patologias antecedentes, e estado social.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Na década de 1950, na Alemanha, a indústria farmacêutica desenvolveu um fármaco com função sedativa e hipnótica, nascendo assim a Talidomida. Na mesma época, perceberam que a Talidomida aliviava rapidamente as náuseas matinais. Esse efeito colateral fez com que o fármaco ganhasse fama mundial e posteriormente passou a ser potencialmente produzido em vários países em todo o mundo.<br />
<br /></div>
<span style="text-align: justify;">A talidomida (C3H10N2O4) é um fármaco produzido a partir dos isômeros S-talidomida e R-talidomida </span><span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;">(figura 1)</span><span style="text-align: justify;">. Para comprovar a eficácia do fármaco, os primeiros testes foram realizados em ratos e não apresentaram nenhum efeito colateral até mesmo sendo administrado em altas doses, o que foi considerado um sucesso.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT0Zs8MsoWbEhGi_MaqFHN3v2mD4GoKZg5LGCOP9lDaWWCVg4fLXrrfnBbe_ExehvyT4TreBh_HVCf35DAbmfipD93hCdjAPskU56cFj3piNvF0yc65goZppQW75-TkW6Swp1y_lOgU08z/s1600/isomerostalidomida.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT0Zs8MsoWbEhGi_MaqFHN3v2mD4GoKZg5LGCOP9lDaWWCVg4fLXrrfnBbe_ExehvyT4TreBh_HVCf35DAbmfipD93hCdjAPskU56cFj3piNvF0yc65goZppQW75-TkW6Swp1y_lOgU08z/s1600/isomerostalidomida.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 1: Isômeros que compõem a Talidomida</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Até que no início da década de 1960, diversos países relataram casos de crianças nascidas faltando membros e com diversas deformações (figura 2). Logo, cientistas confirmaram que as mães que usaram o medicamento para náuseas, principalmente no início da gestação, tiveram seus filhos nascidos com anomalias. Desta forma, o medicamento enquadrou-se como causador de embriotoxicidade, fato que ocorre quando existe perturbação no desenvolvimento embrionário ou fetal, a custa de dosagens que não afetam o organismo materno.</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigQqdCOCRx-vk1WswIZqnz4PsJ_Mnmxv4CqOkDwQ8Esp8N7cHQCSC_5nJFdso_Om060dFYTNIHaQY4faG0T7NXZ5zjmRMYrEnyLvypQtc7nTVljBLm3ULOB5cXJDOzfKvSDyVdtyMcWUFf/s1600/talidomida_1962_folha.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigQqdCOCRx-vk1WswIZqnz4PsJ_Mnmxv4CqOkDwQ8Esp8N7cHQCSC_5nJFdso_Om060dFYTNIHaQY4faG0T7NXZ5zjmRMYrEnyLvypQtc7nTVljBLm3ULOB5cXJDOzfKvSDyVdtyMcWUFf/s320/talidomida_1962_folha.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 2: Capa do jornal Folha de São Paulo - 11/11/1962 </td></tr>
</tbody></table>
A teratologia é a ciência médica que estuda a condição ambiental em relação ao período pré-natal alterado. A geração de crianças atingidas pelos fortes efeitos colaterais do fármaco ficou conhecida como “Geração Talidomida”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O efeito colateral mais comum do fármaco é a deformidade que causa nos membros superiores e inferiores do feto (figura 3 e 4). Em alguns casos, houve até ausência de membros.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiHZExI6TJiM7VGPjIBkUAfcbpwpfYjeadWOpOx3nzQzy3Uz9Brf6vo-oBMc0BaJuXgfkKWAx5AyRb2eCGulKPVkMez9lAGTPcvCS0N_Pz_SoctHc6s8Pp1DzZ1xaJDr3hhZwZ9o8EOG-Z/s1600/Jesus_Marco_Campos.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiHZExI6TJiM7VGPjIBkUAfcbpwpfYjeadWOpOx3nzQzy3Uz9Brf6vo-oBMc0BaJuXgfkKWAx5AyRb2eCGulKPVkMez9lAGTPcvCS0N_Pz_SoctHc6s8Pp1DzZ1xaJDr3hhZwZ9o8EOG-Z/s320/Jesus_Marco_Campos.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 3: Criança com más deformações devido a Talidomida.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5-h5jZ22FOqTbPgtr3gR2jsfCDvkk5Lrg1bzga9Zx7BXaA3qsWgY3qx5Nws_MwDT-rs5jVvsdBLTUrJpEshg16hz-DFNJuSEwGTt3SGXeBi0PZqxxmzDvpLSWWvg7AK2uYWA9MNC5egCo/s1600/efeitos-do-uso-de-talidomida.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5-h5jZ22FOqTbPgtr3gR2jsfCDvkk5Lrg1bzga9Zx7BXaA3qsWgY3qx5Nws_MwDT-rs5jVvsdBLTUrJpEshg16hz-DFNJuSEwGTt3SGXeBi0PZqxxmzDvpLSWWvg7AK2uYWA9MNC5egCo/s320/efeitos-do-uso-de-talidomida.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 4: Más deformações em membros inferiores devido a Talidomida.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<b>Mas como a Talidomida conseguiu causar efeitos teratogênicos tão graves? </b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O medicamento era composto pela combinação de isômeros, um era terapêutico e outro teratogênico, porém, em relação a este último, a indústria farmacêutica não tinha o conhecimento do seu efeito. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O isômero R-talidomida possui efeitos terapêuticos atuando no sistema nervoso central assemelhando-se as substâncias que inibem GABA, já o isômero S-talidomida apresenta efeitos teratogênicos porque intercala o DNA em razão de sua forma molecular se assemelhar com as bases nitrogenadas Adenina e Guanina (figura 5). Quando em solução, tem a capacidade de se ligar a Guanina, causando uma mutação congênita devido a alteração do DNA, que modificará a estrutura do cromossomo e assim acarretará na deformação celular do feto fazendo que o mesmo venha ao mundo com encurtamento ou ausência dos membros superiores e inferiores, problemas no sistema nervoso central e em casos mais graves, o aborto.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi67Ye86meXYIx2L5wW77VI_5q09_mTdnqWcDkrkTAy1MaVrlwpupCPurMQEW0bszG9J9sBf9wX2meFTEOr5mub5TiKj93kekcK36zglDtiFj6iHm0pPE69hyphenhyphenM1zyojkKF2jYmBKAM47qin/s1600/bases-nitrogenadas.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi67Ye86meXYIx2L5wW77VI_5q09_mTdnqWcDkrkTAy1MaVrlwpupCPurMQEW0bszG9J9sBf9wX2meFTEOr5mub5TiKj93kekcK36zglDtiFj6iHm0pPE69hyphenhyphenM1zyojkKF2jYmBKAM47qin/s400/bases-nitrogenadas.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 5: Bases nitrogenadas </td></tr>
</tbody></table>
O efeito colateral é mais potente no início do período gestacional, momento do qual ocorre ciclos celulares em larga escala no embrião.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na década de 1960, o fármaco parou de ser produzido e comercializado devido ao problema que gerou em várias famílias (figura 6). Estima-se que 12.000 crianças no mundo inteiro nasceram com deformações devido ao uso do medicamento.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlkueSFSDblnt2vHNwf6QpjrIR9w7M80IqZELLq0oKXGn3ynVIDgkWqMDiNgm9yhOiCMgkN4ybNccxBEdhY-tNmwrqfP2Ztzh0oHKrfxFqEVDy_zzfGBpmxekXLdrqx06XPUigJDAjPtPM/s1600/talidomida1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlkueSFSDblnt2vHNwf6QpjrIR9w7M80IqZELLq0oKXGn3ynVIDgkWqMDiNgm9yhOiCMgkN4ybNccxBEdhY-tNmwrqfP2Ztzh0oHKrfxFqEVDy_zzfGBpmxekXLdrqx06XPUigJDAjPtPM/s400/talidomida1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 6: Caixa do fármaco distribuído pelo SUS contendo aviso sobre os efeitos colaterais. </td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
No Brasil, a talidomida parou de ser vendida na mesma época em que os outros países pararam a comercialização, porém, retornou ao país em 1965, mas com uso restrito e controlado pelo Estado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Atualmente, o único laboratório autorizado a produzir o fármaco é a Fundação Ezequiel Dias além de ser estritamente distribuído pelo SUS e ser destinado apenas para pacientes diagnosticados com hanseníase. Quando a paciente é do sexo feminino, ao usar este fármaco, ela é obrigada a fazer exames de rotina com muito mais frequência, sendo que o principal deles é o teste de gravidez.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><div style="font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;">Siga nossas redes</span></b><b style="color: #38761d; font-size: xx-large;"> </b></div><div style="font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b style="color: #38761d;"><a href="http://www.instagram.com/biomedicinatotal_" target="_blank">Instagram</a> | <a href="http://www.facebook.com/biomedicinatotal" target="_blank">Facebok</a> </b><b style="color: #38761d;">| <a href="https://twitter.com/_biomedicina" target="_blank">Twitter</a></b></span></div><div style="font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><b>Referência/fonte</b></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
ARAUJO, R.C. Estudo toxicológico das drogas. Correlação clinicopatologia. In: SILVA, P. Farmacologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. Cap.20, p.131-50.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
TALIDOMIDA – ISOMERIA. 2013. 1 vídeo (6:13 seg.). Publicado pelo canal qnint. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2oLfAiBEIhY.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
LEMONICA, Ione P. Toxicologia da Reprodução. In: OGA, Seizi; CAMARGO, Márcia M. A; BATISTUZZO, José A. O. Fundamentos de Toxicologia. ed. 3. São Paulo: Atheneu, 2008. cap. 1.8, p. 100-107.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="" />MOORE, Keith L; PERSAUD, T.V.N; TORCHIA, Mark G. Defeitos Congênitos Humanos. In: . Embriologia Clínica. ed. 10. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. cap. 20, p. 457-484.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
ROGERS, Jhon M; KAVLOCK, Robert J. Toxicologia do Desenvolvimento. In: KLAASSEN, Curtis D; WATKINS III, Jhon B. Fundamentos em Toxicologia de Casarett e Doul. ed. 2. Porto Alegre: Artmed, 2012. cap. 10, p. 137-147.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
RODRIGUES, H. G. et al. Efeito embriotóxico, teratogênico e abortivo de plantas medicinais. Botucatu. Revista Brasileira de Plantas Medicinais. v.13; n. 3; 2011. <a href="https://doi.org/10.1590/S1516-05722011000300016">https://doi.org/10.1590/S1516-05722011000300016</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
TALIDOMIDA continua a causar defeitos físicos em bebês no Brasil. Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/07/talidomida-continua-a-causar-defeitos-fisicos-em-bebes-no-brasil.html. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
HARDY, E. et al. Características atuais associadas à história de aborto provocado. Revista Saúde Pública, v.28, n.1, p.82-5, 1994.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
HALL, John E. Gravidez e Lactação. In: . Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica. ed. 13. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. cap. 83, p. 1057-1061.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-26839992779237083792020-04-03T17:37:00.000-03:002020-04-03T19:08:03.067-03:00COMO O SARS-COV-2 SE LIGA ÀS CÉLULAS HUMANAS<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimGpzQZnHeuE-OC_qspVz6p2RHeuVaoQTnOCsl7kNN5ouHaGsjppllhtWcKJPcJjmW8DFv2nOxqs9qv4iYtmv9WO67wlc8F11UwpZexPqYp-Sk0GV4CvpaNbVjOl_zTbnVLy1354R1WXpQ/s1600/QQQQ.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimGpzQZnHeuE-OC_qspVz6p2RHeuVaoQTnOCsl7kNN5ouHaGsjppllhtWcKJPcJjmW8DFv2nOxqs9qv4iYtmv9WO67wlc8F11UwpZexPqYp-Sk0GV4CvpaNbVjOl_zTbnVLy1354R1WXpQ/s1600/QQQQ.jpg" /></a></div>
<br />
Os pesquisadores de todo o mundo trabalham para entender como o vírus da síndrome respiratória aguda grave - coronavírus 2 (SARS-CoV-2) interage com o hospedeiro humano.<br />
<br />
O genoma do SARS-CoV-2 foi estudado e sabe-se que ele compartilha cerca de 80% da identidade com o do SARS-CoV e apresenta 96% de similaridade ao coronavírus de morcego BatCoV RaTG13. Além disso, ambos compartilham ~ 76% de identidade de aminoácidos codificados.<br />
<br />
Estudos anteriores demonstram que o SARS-CoV apresenta a glicoproteína spike (proteína S) em sua superfície e esta é responsável pelo reconhecimento do receptor celular humano e a sua fusão na membrana citoplasmática.<br />
<br />
Pesquisas recentes relatam que durante a infecção viral tanto pelo SARS-CoV já conhecido, quanto pelo SARS-CoV-2 (novo coronavírus), apresentam o mesmo mecanismo de entrada na célula hospedeira. Eles utilizam como receptor a enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2) para entrada e a serina protease TMPRSS2 para a iniciação da proteína S (figura 1).<br />
<br />
A proteína S trimérica é clivada nas subunidades S1 e S2. As subunidades S1 são liberadas na transição para a conformação pós-fusão apresentando o domínio de ligação ao receptor (RBD), que se liga diretamente ao domínio peptidase (PD) da ECA2 (figura 2).<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Após a fusão do vírus e entrada do material genético, o ciclo de vida viral continua dentro da célula para posterior replicação.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix6T8hPEyveqkEv9Ek3WykP4E8Y6VuSM7nhZw7GpvAcCXzyNzpW4_WI1d1oMVEjgXmReDBrehG5ZpHwA_W_DH4wDcBQIOweSNy8j9NFWJ0IHyup1hQ6ZlIkU2XBpfamik9i6DcL0Ctp2DN/s1600/COMO+O+SARS-COV-2+SE+LIGA+%25C3%2580S+C%25C3%2589LULAS+HUMANAS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Figura 1:ligação e fusão do SARS-COV-2 em células hospedeiras." border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix6T8hPEyveqkEv9Ek3WykP4E8Y6VuSM7nhZw7GpvAcCXzyNzpW4_WI1d1oMVEjgXmReDBrehG5ZpHwA_W_DH4wDcBQIOweSNy8j9NFWJ0IHyup1hQ6ZlIkU2XBpfamik9i6DcL0Ctp2DN/s1600/COMO+O+SARS-COV-2+SE+LIGA+%25C3%2580S+C%25C3%2589LULAS+HUMANAS.jpg" title="Figura 1:ligação e fusão do SARS-COV-2 em células hospedeiras." /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 1: representação do SARS-COV-2 ligando-se à célula.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_rz8xPf03LCUluhVicF_x2euRoih7RRYOFzlQGL-wfVRO-fP-EECMCiLwAhyphenhyphenaQHpM4u7JAIYSWk4LcpzoZv8j6_tJ89_1j7H0Idq7XafeQNtXySP7zgIbj5UI9MuGBMbRxnTszmLwkvhJ/s1600/ECA2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 2: representação da ligação das subunidades à ECA2</td></tr>
</tbody></table>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_rz8xPf03LCUluhVicF_x2euRoih7RRYOFzlQGL-wfVRO-fP-EECMCiLwAhyphenhyphenaQHpM4u7JAIYSWk4LcpzoZv8j6_tJ89_1j7H0Idq7XafeQNtXySP7zgIbj5UI9MuGBMbRxnTszmLwkvhJ/s1600/ECA2.jpg" imageanchor="1"></a><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_rz8xPf03LCUluhVicF_x2euRoih7RRYOFzlQGL-wfVRO-fP-EECMCiLwAhyphenhyphenaQHpM4u7JAIYSWk4LcpzoZv8j6_tJ89_1j7H0Idq7XafeQNtXySP7zgIbj5UI9MuGBMbRxnTszmLwkvhJ/s1600/ECA2.jpg" imageanchor="1"></a><br />
<br />
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<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Referência/fonte</b></span></div>
Yan, R et al. Structural basis for the recognition of SARS-CoV-2 by full-length human ACE2. Science: 1444-1448. 2020. <a href="http://doi.org/10.1126/science.abb2762">doi.org/10.1126/science.abb2762</a><br />
<div>
<br /></div>
<div>
M. Hoffmann et al. The novel coronavirus 2019 (2019-nCoV) uses the SARS-coronavirus receptor ACE2 and the cellular protease TMPRSS2 for entry into target cells. bioRxiv 2020.01.31.929042. <a href="https://doi.org/10.1101/2020.01.31.929042">https://doi.org/10.1101/2020.01.31.929042</a></div>
<div>
<br /></div>
M. Hoffmann et al. SARS-CoV-2 Cell Entry Depends on ACE2 and TMPRSS2 and Is Blocked by a Clinically Proven Protease Inhibitor. Cell. 2020. <a href="https://doi.org/10.1016/j.cell.2020.02.052">https://doi.org/10.1016/j.cell.2020.02.052</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-40326676829998957442020-04-02T16:28:00.002-03:002020-04-02T19:51:22.160-03:00MINISTÉRIO DA SAÚDE CAPACITARÁ BIOMÉDICOS PARA AÇÕES DE COMBATE À COVID-19<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwe679su-hwuyO3B3uwNrHSsxTu-etAEhrTlJvznda7a_wnZa0tn_buNDY2UseCl47CjKAobmM7x9z3nY9aImFeizBjKcYZ3L1_jGcPjxagmPHG_tLAxdkJLM2yrtMe9m8xaQliZpFabNF/s1600/MINIST%25C3%2589RIO+DA+SA%25C3%259ADE+CAPACITAR%25C3%2581+BIOM%25C3%2589DICOS+PARA+A%25C3%2587%25C3%2595ES+DE+COMBATE+%25C3%2580+COVID-19.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwe679su-hwuyO3B3uwNrHSsxTu-etAEhrTlJvznda7a_wnZa0tn_buNDY2UseCl47CjKAobmM7x9z3nY9aImFeizBjKcYZ3L1_jGcPjxagmPHG_tLAxdkJLM2yrtMe9m8xaQliZpFabNF/s1600/MINIST%25C3%2589RIO+DA+SA%25C3%259ADE+CAPACITAR%25C3%2581+BIOM%25C3%2589DICOS+PARA+A%25C3%2587%25C3%2595ES+DE+COMBATE+%25C3%2580+COVID-19.jpg" /></a></div>
A Ação Estratégica "O Brasil Conta Comigo - Profissionais da Saúde", foi publicada no Diário Oficial da Uniao sob portaria Nº 639, de 31 de março de 2020 para atuarem nas ações coordenadas necessárias para mitigar a expansão do contágio pelo Coronavírus, até que cesse a situação de emergência na saúde pública. <br />
<br />
<div>
Segundo o <a href="https://cfbm.gov.br/ministerio-da-saude-capacitara-biomedicos-para-de-acoes-de-combate-a-covid-19/">Conselho Federal de Biomedicina</a>, o Ministério da Saúde pede que disponibilize a base de dados de profissionais registrados e que informe aos profissionais que em breve será disponibilizado o “<a href="https://registrarh-saude.dataprev.gov.br/cadastro">Registra RH</a>”, formulário eletrônico que deverá ser preenchido e submetido ao Ministério da Saúde.<br />
<br />
O ofício ressalta ainda que as ações de emergência de saúde pública é regulada por Lei e a participação de todos os profissionais regularmente registrados é obrigatória. Sendo assim, o Ministério da saúde identificará e comunicará ao conselho os profissionais que não participarem da ação, os quais estarão sujeitos às sanções previstas em lei.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Para finalizar, o <b>cadastro </b>no <a href="https://registrarh-saude.dataprev.gov.br/cadastro">Registra RH</a> e a <b>capacitação </b>são <b>obrigatórios</b>, visto que no formulário há opção de marcar o seu interesse respondendo "sim" para entrar na lista de convocação. </div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><b>Link para cadastro</b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><b><a href="https://registrarh-saude.dataprev.gov.br/cadastro">https://registrarh-saude.dataprev.gov.br/cadastro</a></b></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span><b style="color: #38761d; font-size: xx-large;">Siga nossas redes | <a href="http://www.instagram.com/biomedicinatotal_" target="_blank">Instagram</a> | <a href="http://www.facebook.com/biomedicinatotal" target="_blank">Facebok</a> </b><b style="color: #38761d; font-size: xx-large;">|</b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-80789534529331079262020-04-02T12:19:00.001-03:002020-04-02T19:52:01.633-03:00ALTERAÇÕES LABORATORIAIS NA COVID-19: DIAGNÓSTICO E MONITORAMENTO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL3QWg2iJUNNUL7rVmO_1e5xP-yqXUoIJQMz2HzEFikcrjWnuTPX18_mDdM6g4zV_eY_oBHHQk70lYcg4IBGS8byKLkM-YtcZCmiX252wQ69aLsHRo19JFYtl3OCsE259rwHzjV0Naiixx/s1600/altere%25C3%25A7%25C3%25B5es+laboratotiais+coronavirus.jpg" imageanchor="1" style="text-align: justify;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL3QWg2iJUNNUL7rVmO_1e5xP-yqXUoIJQMz2HzEFikcrjWnuTPX18_mDdM6g4zV_eY_oBHHQk70lYcg4IBGS8byKLkM-YtcZCmiX252wQ69aLsHRo19JFYtl3OCsE259rwHzjV0Naiixx/s1600/altere%25C3%25A7%25C3%25B5es+laboratotiais+coronavirus.jpg" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Embora seja observado a relevância do teste molecular na identificação do SARS-CoV-2, pois é considerado o padrão-ouro para o diagnóstico da COVID-19, é importante ressaltar que há outras contribuições integrando o raciocínio diagnóstico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Além da RT-PCR (Reação em Cadeia de Polimerase em Transcriptase Reversa) e dos testes sorológicos, é válido destacar, em especial, os testes laboratoriais e as alterações observadas em pacientes com a COVID-19. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estudos recentes relatam alterações significativas dos parâmetros avaliados em suas pesquisas, indicando que esses podem auxiliar no acompanhamento do quadro patológico da COVID-19.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lippi e Plebani (2020), observaram alterações hematológicas, hemostáticas e bioquímicas mais recorrentes em 11 estudos realizados por outros autores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>Dentre os parâmetros mencionados as alterações mais frequentes são:</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Linfocitopenia</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Leucocitose</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Neutrofilia</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Plaquetopenia (ou trombocitopenia)</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Prolongamento do TP (tempo de protrombina), </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento do LDH (lactato desidrogenase)</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento do VHS (velocidade de hemossedimentação)</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento do PCR (proteína C reativa)</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento do D-dímero</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Diminuição da albumina</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>Alguns parâmetros foram descritos como estado de prognóstico grave da doença:</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento da contagem de glóbulos brancos (leucocitose) - 1,5 vezes maior</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento da contagem de neutrófilos (neutrofilia) - 1,7 vezes maior</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Diminuição da contagem de linfócitos (linfocitopenia) - 0,9 vezes menor</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Diminuição da albumina - 2,8 vezes menor</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento da lactato desidrogenase (LDH) - 2,1 vezes maior</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento da alanina aminotransferase (ALT) - 1,5 vezes maior</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento do aspartato aminotransferase (AST) - 1,8 vezes maior</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento da bilirrubina total - 1,2 vezes maior</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento da creatinina - 1,1 vezes maior</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento da troponina cardíaca - 2,2 vezes maior</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento do D-dímero - 2,5 vezes maior</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Prolongamento do tempo de protrombina (TP) 1,14 vezes o tempo</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento da procalcitonina - 2,0 vezes maior</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
- Aumento da proteína C reativa (PCR) - 1,7 vezes mior</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Quanto ao significado clínico ou biológico</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
A linfocitopenia frequentemente encontrada indica que pode estar relacionada a resposta imunológica ao vírus. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A trombocitopenia e D-dímero aumentado está relacionada ao aumento de consumo do plaquetas em situações de coagulação intravascular disseminada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A leucocitose com neutrofilia está associada com infecção bacteriana concomitante.<br />
<br />
Aumento dos níveis de LDH, AST e ALT pode significar lesões pulmonares e hepáticas respectivamente ou falência de órgãos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A diminuição da albumina sérica sugere comprometimento hepático.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outras alterações laboratoriais observadas, especialmente nos pacientes com a doença grave, foram concentrações aumentadas de interleucinas (IL6 e IL10). A IL6 tem sido apontada como um marcador de mau prognóstico, juntamente com o D-dímero.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É relevante o fato de o <b>volume celular de monócitos (MDW)</b> expressar um aumento significativo em pacientes que apresentavam piores condições clínicas, pois é tido como parâmetro inovador. No entanto, o acesso a esse parâmetro é limitado a poucos equipamentos hematológicos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com Han et al. (2020), ao observarem alterações ligadas a hemostasia em 94 pessoas com COVID-19, eles perceberam que o aumento do D-dímero e o prolongamento do (TP), por exemplo, podem estabelecer melhores estratégias terapêuticas nesses indivíduos, visto que esses parâmetros indicam uma complicação ainda maior para o quadro do paciente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Salienta-se que o agravamento da COVID-19 pode estar ligado a diminuição de linfócitos e plaquetas e o aumento de leucócitos, em especial os neutrófilos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto é importante destacar a importância dos testes laboratoriais no quadro diagnóstico do paciente com a COVID-19, já que sua contribuição é essencial para o diagnóstico e monitoramento da doença.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ressalta-se que esses resultados apresentados fazem parte de estudos recém publicados sobre alterações laboratoriais em pacientes com COVID-19, os valores podem variar a depender do tipo de estudo realizado bem como fatores sociodemográficos. Estudos futuros são necessários para revigorar a veracidade e consistência dos resultados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>Referência/fonte</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Lippi, G., & Plebani, M. (2020). The critical role of laboratory medicine during coronavirus disease 2019 (COVID-19) and other viral outbreaks, Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (CCLM) (published online ahead of print), 20200240. doi: <a href="https://doi.org/10.1515/cclm-2020-0240">https://doi.org/10.1515/cclm-2020-0240</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Han, H., Yang, L., Liu, R., Liu, F., Wu, K., Li, J., Liu, X., & Zhu, C. (2020). Prominent changes in blood coagulation of patients with SARS-CoV-2 infection, Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (CCLM) (published online ahead of print), 20200188. doi: <a href="https://doi.org/10.1515/cclm-2020-0188">https://doi.org/10.1515/cclm-2020-0188</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lippi, G., & Plebani, M. (2020). Laboratory abnormalities in patients with COVID-2019 infection, Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (CCLM) (published online ahead of print), 20200198. doi: <a href="https://doi.org/10.1515/cclm-2020-0198">https://doi.org/10.1515/cclm-2020-0198</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Guan WJ, Ni ZY, Hu Y, Liang WH, Ou CQ, He JX, et al. (2020). Clinical characteristics of coronavirus disease 2019 in China. N Engl J Med. <a href="https://doi.org/10.1056/NEJMoa2002032">https://doi.org/10.1056/NEJMoa2002032</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC). Alterações laboratoriais em pacientes com COVID-19. (2020). <a href="http://www.sbac.org.br/blog/2020/03/26/alteracoes-laboratoriais-em-pacientes-com-covid19/">http://www.sbac.org.br/blog/2020/03/26/alteracoes-laboratoriais-em-pacientes-com-covid19/</a>.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-25652040118667086062020-04-01T16:12:00.000-03:002020-04-02T19:52:24.698-03:00DIAGNÓSTICO POR IMAGEM EM PACIENTES COM COVID-19<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg34AKfgX8tn7MQOSJdUK69GHydyn3YRpO3J4qBB0UVSb0HuHuwxs3_pkfMVSZ6_BpDGO5EPCqKuHx91Rf93Dw-oLR1V7THry9uhj93wOCkAMSAZG-kEQCBBMNVVTSquhtbl2m047fABjXL/s1600/DIAGN%25C3%2593STICO+POR+IMAGEM+EM+PACIENTES+COM+COVID-191.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg34AKfgX8tn7MQOSJdUK69GHydyn3YRpO3J4qBB0UVSb0HuHuwxs3_pkfMVSZ6_BpDGO5EPCqKuHx91Rf93Dw-oLR1V7THry9uhj93wOCkAMSAZG-kEQCBBMNVVTSquhtbl2m047fABjXL/s1600/DIAGN%25C3%2593STICO+POR+IMAGEM+EM+PACIENTES+COM+COVID-191.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O SARS-CoV-2 recém identificado é o agente etiológico doença COVID-19, chamada popularmente de Coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, os sinais e sintomas mais comuns da COVID-19 são: febre, tosse seca, dor de garganta e dificuldade para respirar. Em alguns pacientes, a COVID-19 pode levar à insuficiência renal e pneumonia, que são casos considerados mais graves.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em quadros mais avançados da doença, os médicos podem solicitar exames de imagem como a Tomografia Computadoriza (TC) para avaliar com mais precisão o quadro evolutivo da doença. Em hospitais de pequeno porte ou regiões que não dispõem de recursos mais tecnológicos, pode ser solicitado a Radiografia Simples do tórax (Raio X).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A depender do método diagnóstico empregado, os achados nos pacientes com COVID-19 podem ser dissemelhantes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na radiografia simples de tórax, podem ser encontradas opacidades de espaço aéreo
multifocais de modo similar a outras infecções por coronavírus. Vale ressaltar que os achados podem ser tardios se comparado a TC de alta resolução.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A TC de alta resolução pode apresentar anormalidades como opacidades com atenuação em vidro-fosco periféricas, focais ou multifocais, e
bilaterais em 50-75% dos casos. Com a progressão da doença, entre 9 e 13 dias, há
o aparecimento de lesões com padrão de pavimentação em mosaico e consolidações.
O desaparecimento das lesões é lento com duração de 1 mês ou mais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os achados são provenientes de alterações fisiopatológicas no trato respiratório que podem ser pela presença de muco ou até mesmo por derrame pleural - devido à inflamação que acarreta o acúmulo de secreções e exceções dentro da cavidade pleural. Essas alterações são geralmente encontradas em pacientes com diagnóstico de pneumonia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com o Chate e colaboradores (2020), o exame de imagem isoladamente não pode diagnosticar e muito menos descartar a COVID-19, porém contribuiu junto a demais exames determinar como se encontra o quadro clínico do paciente, auxiliando o médico definir como o tratamento será realizado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O exame específico para diagnóstico confirmatório da COVID-19 é o RT-PCR que detecta o RNA do vírus em amostras do trato respiratório.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diversos estudos foram publicados referentes aos achados em exames de imagem em pacientes com COVID-19. Abaixo, são apresentados algumas imagens de Tomografia Computadorizada (TC) e Radiografia simples do Tórax (Raio X) em pacientes com diagnóstico confirmado de COVID 19 através do método de RT-PCR.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjA6TAfFKBnlO-WSF5zhUdfjvS74okISDylKB1no2w_PjuoC0DtW-MwxZ0RbiJ3iowfLvVdFGwxmClFmaIxmEmfxtq-5zONiKcKvT17iFTESduq2X38CWPQvs48xHee0XFCJK31Gt9jDPL/s1600/TC+-+60+anos+02.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Tomografia Computadorizada em paciente com COVID-19" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjA6TAfFKBnlO-WSF5zhUdfjvS74okISDylKB1no2w_PjuoC0DtW-MwxZ0RbiJ3iowfLvVdFGwxmClFmaIxmEmfxtq-5zONiKcKvT17iFTESduq2X38CWPQvs48xHee0XFCJK31Gt9jDPL/s400/TC+-+60+anos+02.jpg" title="Figura 1: Tomografia Computadorizada em paciente com COVID-19" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 1: Tomografia Computadorizada em paciente com COVID-19<br />
(<a href="https://doi.org/10.1016/S1473-3099(20)30086-4" target="_blank">Shi et al. 2020</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na figura 1, paciente do sexo masculino, 60 anos, TC de tórax em plano axial, 8 dias após o início dos sintomas. Notam-se extensas opacidades em vidro fosco em ambos os pulmões, envolvendo quase todos os lobos inferiores e a maioria dos lobos superiores e do lobo médio direito, dando uma aparência branca aos pulmões, com broncogramas aéreos, que é comum em pneumonias. Os broncogramas são os espaços alveolares que ficam preenchidos com secreção formando áreas densas brancas. O paciente foi a óbito 4 dias após o exame.</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhT0VrCwuYlfgEmPaIDVtB4dVtS50hRd0L7D6n8Gqp8sCEIVdz2CsnxQiXssQiejKHxlFJw4o7QSObqavnlNp9mrsEzBdwa8KdBleKdn7zePuXHeCSlTMjQ5HKsFatI0IMC4qGg3VIou-9/s1600/Paciente+-+67+anos.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img alt="Figura 2: Radiografia de tórax (B e C) e tomografia computadorizada (A e D) em paciente com COVID-19." border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhT0VrCwuYlfgEmPaIDVtB4dVtS50hRd0L7D6n8Gqp8sCEIVdz2CsnxQiXssQiejKHxlFJw4o7QSObqavnlNp9mrsEzBdwa8KdBleKdn7zePuXHeCSlTMjQ5HKsFatI0IMC4qGg3VIou-9/s1600/Paciente+-+67+anos.png" title="Figura 2: Radiografia de tórax (B e C) e tomografia computadorizada (A e D) em paciente com COVID-19." /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 2: Radiografia de tórax (B e C) e tomografia computadorizada (A e D) em paciente com COVID-19.<br />
(<a href="https://doi.org/10.1111/all.14238" target="_blank">Zhang et al. 2020</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Figura 2, paciente do sexo feminino, 67 anos, início de tosse e escarro em 1º de janeiro de 2020 e progressivamente desenvolvimento de dispneia (falta de ar). Em A temos a primeira tomografia computadoriza feita em 9 de janeiro com bastante opacidade ocasionada pelo excesso de muco. Em B e C temos o Raio X de tórax mostrando a diminuição do muco; também há presença de artefatos que são os eletrodos colocados na paciente para o monitoramento não invasivo durante a internação. Em D temos a última tomografia realizada pela paciente em 22 de janeiro mostrando a diminuição da presença de muco, porém apresentando áreas de fibrose pulmonar. A paciente teve melhora dos sintomas e recebeu alta.</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeff-EeQbef9_9tRTPc0dW6JPQmSGgAtFN-sPKjSLQxXhfs1pXhEPl_ZncvM5HWQHvFQRa82oBNno4Xv_o6o-bBgdI5ntwi12mkWwr2eKWIL8YyMWhbb0N2sB16tGrUNCwQGntCr-YdeOp/s1600/Paciente+36+anos.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Figura 3: Tomografia Computadorizada (A, B e C) e Raidiografia do tórax (D, E e F) em paciente com COVID-19." border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeff-EeQbef9_9tRTPc0dW6JPQmSGgAtFN-sPKjSLQxXhfs1pXhEPl_ZncvM5HWQHvFQRa82oBNno4Xv_o6o-bBgdI5ntwi12mkWwr2eKWIL8YyMWhbb0N2sB16tGrUNCwQGntCr-YdeOp/s1600/Paciente+36+anos.png" title="Figura 3: Tomografia Computadorizada (A, B e C) e Raidiografia do tórax (D, E e F) em paciente com COVID-19." /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 3: Tomografia Computadorizada (A, B e C) e Raidiografia do tórax (D, E e F) em paciente com COVID-19.<br />
(<a href="https://doi.org/10.1111/all.14238" target="_blank">Zhang et al. 2020</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Figura 3, paciente do sexo masculino, 36 anos, não fumante. Febre e tosse em 6 de janeiro de 2020. As imagens A, B e C foram feitas 3 dias após o aparecimento dos sintomas mostrando diversos pontos de opacidades. A imagem D foi feita em 12 de janeiro de 2020 e mostra o aspecto “pulmão branco” devido a alta opacidade. A imagem E foi feita em 13 de janeiro de 2020 após a ventilação mecânica, nota-se a diminuição da opacidade. A imagem F realizada em 20 de janeiro 2020 revela uma grande opacidade e lesão pulmonar, os médicos sugeriram derrame pleural. Nas imagens D e E, há presença de artefatos que são os eletrodos. O paciente foi a óbito em 21 de janeiro de 2020.</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd3iQSiisIZU9ZDjYxhMeTGyWBYatdxDMsXbeyK6pHKAErXYRXQ8CqOtOEroXwdolc-xz11hpj3btR29Hl6i75Uh9f7GbWhbor0brDERyhbGddvgnZRNm8GIhnhzJFIkLuflkMF7Nr7Wyj/s1600/TC+-+77+anos.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Figura 4: Tomografia computadorizada em paciente com COVID-19." border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd3iQSiisIZU9ZDjYxhMeTGyWBYatdxDMsXbeyK6pHKAErXYRXQ8CqOtOEroXwdolc-xz11hpj3btR29Hl6i75Uh9f7GbWhbor0brDERyhbGddvgnZRNm8GIhnhzJFIkLuflkMF7Nr7Wyj/s640/TC+-+77+anos.jpg" title="Figura 4: Tomografia computadorizada em paciente com COVID-19." /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 4: Tomografia computadorizada em paciente com COVID-19.<br />
(<a href="https://doi.org/10.1016/S1473-3099(20)30086-4" target="_blank">Shi et al. 2020</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na figura 4, paciente do sexo masculino, 77 anos. Imagem A, cinco dias após o início dos sintomas: opacidades irregulares em vidro fosco que afetam o pulmão. Imagem B, quinze dias após, opacidades em vidro fosco subpleural em forma de crescente em ambos os pulmões, bem como opacidades reticulares posteriores e consolidações em forma de crescente subpleural. Imagem C, 20 dias após, há expansão das lesões pulmonares bilaterais, com aumento e consolidações pulmonares mais densas e derrames pleurais bilaterais (setas). O paciente foi a óbito 10 dias após o exame final.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Percebe-se que o diagnóstico por imagem auxilia na identificação das complicações ocasionadas pela pneumonia causada pelo SARS-CoV-2. É importante destacar que muitas dessas complicações ocorrem em pneumonias causadas por outros vírus, bactérias e até mesmo por fungos, quando o paciente possui seu sistema imunológico comprometido. O que chama a atenção na COVID -19 é a velocidade em que o quadro patológico se instala no paciente além da facilidade de transmissão de pessoa para pessoa.</div>
<br />
<br />
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<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">Referência/fonte</span></b><br />
SHI, Heshui; et al. Radiological findings from 81 patients with COVID-19 pneumonia in Wuhan, China: a descriptive study. The Lancet. ed. 4. vol. 20. p. 425-434. 24 fev. 2020. <a href="https://doi.org/10.1016/S1473-3099(20)30086-4">https://doi.org/10.1016/S1473-3099(20)30086-4</a><br />
<div>
<div>
ZHANG, Jin-Jin; et al. Clinical characteristics of 140 patients infected with SARS-CoV-2 in Wuhan, China. European Journal of Allergy and Clinical Immunology. p. 1-12. 18 fev. 2020. <a href="https://doi.org/10.1111/all.14238">https://doi.org/10.1111/all.14238</a><br />
CHATE, Rodrigo Caruso; et al. Apresentação tomográfica da infecção pulmonar na COVID-19: experiência brasileira inicial. Jornal Brasileiro de Pneumologia. Brasília. ed. 2. vol. 46. p. 1-4. 19 mar. 2020. https://jornaldepneumologia.com.br/detalhe_artigo.asp?id=3339</div>
<div>
Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Com base na literatura médica disponível, o CBR, por meio de seu
Departamento de Radiologia Torácica recomenda. 2020. <a href="https://cbr.org.br/wp-content/uploads/2020/03/CBR_Recomenda%C3%A7%C3%B5es-de-uso-de-m%C3%A9todos-de-imagem_16-03-2020.pdf">https://cbr.org.br/wp-content/uploads/2020/03/CBR_Recomenda%C3%A7%C3%B5es-de-uso-de-m%C3%A9todos-de-imagem_16-03-2020.pdf</a></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-87677142038352148752020-04-01T13:19:00.001-03:002020-04-02T19:52:32.702-03:00CADASTRO NACIONAL DE PROFISSIONAIS VOLUNTÁRIOS - BIOMÉDICO<div>
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLgZvPVgwKhfD9UbGjhLI63smsn_aN4fLEMz63d99oLF4F7t0mIYuSesIeWFkG8f5MG2bZC-Ht2qHlCuaQ9zLxYsbmBjwhtmlg1XhGEHDZbeUPTw8EVUfxEE06qUJVSqibIziqO6bI6CFP/s1600/CADASTRO+NACIONAL+DE+PROFISSIONAIS+VOLUNT%25C3%2581RIOS+-+BIOM%25C3%2589DICO.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLgZvPVgwKhfD9UbGjhLI63smsn_aN4fLEMz63d99oLF4F7t0mIYuSesIeWFkG8f5MG2bZC-Ht2qHlCuaQ9zLxYsbmBjwhtmlg1XhGEHDZbeUPTw8EVUfxEE06qUJVSqibIziqO6bI6CFP/s1600/CADASTRO+NACIONAL+DE+PROFISSIONAIS+VOLUNT%25C3%2581RIOS+-+BIOM%25C3%2589DICO.jpg" /></a><br />
<br />
O Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) criou o Cadastro Nacional de Profissionais Voluntários, que objetiva disponibilizar a categoria ao Ministério da Saúde para atuar em ações públicas que concernem ao combate à pandemia ocasionada pelo Coronavírus.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<b><span style="font-size: large;">Disposição à vaga</span></b></div>
<div>
O cadastro ficará à disposição do Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, que poderão recrutar e viabilizar ganho de experiência profissional para os interessados oportunamente.<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">Inscrição</span></b><br />
Os Biomédicos que tiverem interesse deverão preencher o formulário eletrônico disponibilizado no site do CRBM2 (www.crbm2.gov.br). O Biomédico pode colaborar e dar efetividade às medidas de saúde para resposta à pandemia!<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Links alternativos de acesso ao formulário:</b></span><br />
<a href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdzGldNIPX3dgz3v5kIsjhbmigQNHqj0p0_cONeBsKyG6EJeA/viewform">bit.ly/CRBM2Voluntarios</a><br />
ou<br />
<a href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdzGldNIPX3dgz3v5kIsjhbmigQNHqj0p0_cONeBsKyG6EJeA/viewform">forms.gle/AsmdtUJgytcndJW68</a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
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<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b><span style="font-size: large;">Referência/fonte</span></b></div>
<div>
Conselho Regional de Biomedicina 2ª Região</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-39161128380368766262020-03-30T21:56:00.000-03:002020-04-02T19:52:47.192-03:00COVID-19: POR QUE DEVEMOS USAR MÁSCARAS DE PROTEÇÃO?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZUrz0C9IoIqXzenuWiPZaTECYcPSLI1gxxGk35alpgxfpPMzKfjM4T3WCG186jR6UCgSTuiHqyyFlqQcz9QgE0ghqRSvR2CXsaRqlnHriIRCUxf_gAVnl7rPIquvBw2abAswmjD4I4GGv/s1600/A.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="832" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZUrz0C9IoIqXzenuWiPZaTECYcPSLI1gxxGk35alpgxfpPMzKfjM4T3WCG186jR6UCgSTuiHqyyFlqQcz9QgE0ghqRSvR2CXsaRqlnHriIRCUxf_gAVnl7rPIquvBw2abAswmjD4I4GGv/s1600/A.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
As máscaras respiratórias ou também chamadas de respiradores, são equipamentos de proteção individual (EPI’s) utilizados por profissionais com a finalidade de criar uma barreira entre o corpo humano e diversas partículas nocivas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essas partículas podem ser gotículas de água, aerossóis, poeira, vapores orgânicos, fumaça e gases. É importante saber que existem diversos tipos de máscaras respiratórias e cada com uma ou mais finalidades de proteção. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, existem dois tipos básicos de máscaras de proteção: máscara cirúrgica comum e máscara para proteção de aerossóis. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b>Máscara cirúrgica comum </b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li>É feita de material não tecido (polipropileno, poliestireno, policarbonato, polietileno, poliéster) e possui no mínimo uma camada interna e uma camada externa e obrigatoriamente um elemento filtrante (imagem 1).</li>
<li>O elemento filtrante deve possuir eficiência de filtragem de partículas (EFP) > 98% e eficiência de filtragem bacteriológica (BFE) > 95%.</li>
<li>São utilizadas para evitar a contaminação da boca e nariz do profissional de saúde ou do paciente infectado com COVID-19 quando os mesmos estiverem a uma distância inferior a 2 metros do potencial contaminante.</li>
<li>É muito importante para uma boa proteção a sua correta utilização, por isso, deve-se cobrir a boca e o nariz, com ajuste dos espaços entre a face e a máscara. Outro ponto importante é o tempo de utilização, que devem ser utilizadas por até 04 horas, desde que não tenham sido contaminadas ou estejam úmidas.</li>
<li>Em ambiente hospitalar, a máscara deverá ser descartada em lixo infectante. Aos demais fora do ambiente hospitalar, a máscara deverá ser descartada cuidadosamente no lixo.</li>
</ul>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuNAE9d4V9H-_laN5H0YTgutMQ9_0HtacziWSwY1F48-32fRNRPKAYDrsug3F3Rwfy8bVmApKtOmI0TeQhSAsOETh592g7xpBN7bwLBAoZm1HTipqRGlguP35WRCFfmiwlGrCkogOh3wcF/s1600/90011523_1GG.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuNAE9d4V9H-_laN5H0YTgutMQ9_0HtacziWSwY1F48-32fRNRPKAYDrsug3F3Rwfy8bVmApKtOmI0TeQhSAsOETh592g7xpBN7bwLBAoZm1HTipqRGlguP35WRCFfmiwlGrCkogOh3wcF/s1600/90011523_1GG.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem 1: Máscara cirúrgica comum.</td></tr>
</tbody></table>
<b>Máscaras para proteção de aerossóis</b><br />
<br />
<ul>
<li style="text-align: justify;">São utilizadas para evitar a contaminação da boca e nariz dos profissionais de saúde quando expostos a procedimentos geradores de aerossol (aspiração de vias aéreas, intubação, broncoscopia, entre outros) a uma distância inferior a 2 metros do paciente suspeito ou confirmado de infecção pela COVID-19.</li>
<li style="text-align: justify;">Elas podem ser de diferentes tipos: R95, N99, N95, com base na combinação de suas características (imagem 2). Estas possuem eficiência na filtragem de partículas de tamanho tão pequeno quanto 0,1 a 0,3µm. </li>
</ul>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="10 Mascara Pff2 Proteção Gripe H1n1 - Equivalente N95 - R$ 74,90 ..." src="https://http2.mlstatic.com/10-mascara-pff2-proteco-gripe-h1n1-equivalente-n95-D_NQ_NP_956850-MLB41014952500_032020-F.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem 1: Máscara N95.</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, sabendo das funções das máscaras de proteção respiratória, é fácil compreender o motivo pela qual ela dever ser utilizada e porquê as máscaras foram tão procuradas para se proteger do Coronavírus. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Sui Huang, em uma publicação no site Medium, a recomendação oficial por diversos países de que o público não deveria usar máscaras faciais (a menos que estivesse infectado), foi motivada pela necessidade de “guardar” máscaras de respiração para os profissionais de saúde. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora não haja nenhum embasamento científico que comprove essa recomendação, Sui Huang argumenta que tendo em vista outro objetivo declarado de “achatar a curva epidemiológica” (figura 1), qualquer redução adicional da transmissão seria bem-vinda, mesmo aquela proporcionada pelas máscaras cirúrgicas simples ou máscaras caseiras. </div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="Como "achatar a curva" (parte 1) | Blog do Helio Gurovitz | G1" src="https://s2.glbimg.com/pZdrzyfvsjspT1M1UuT0DMmh61c=/0x0:1500x855/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/m/H/oxxobLSK2qa6rnEoSRMA/delayepidemicpeak.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 1: gráfico demonstra achatamento da curva epidemiológica.</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
O fato é que, as máscaras de proteção contribuem fortemente para: a redução da disseminação de gotículas respiratórias contendo o vírus causador do COVID-19 em pacientes infectados; proteção daqueles não contaminados e dos profissionais de saúde. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas por que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomendou que pessoas saudáveis não usassem máscaras, apenas as doentes e os profissionais de saúde? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A justificativa mais óbvia segundo Sui Huang é que haveria uma escassez de máscaras e isso prejudicaria mais ainda. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sui Huang diz que “a<i>s máscaras cirúrgicas e as máscaras respiratórias N95 usadas incorretamente não oferecem proteção perfeita. Mas se o objetivo declarado é "achatar" a curva, temos que abandonar o pensamento em preto e branco e adotar tons de cinza</i>”. O que ele quer dizer é: não podemos mais afirmar que as máscaras não são eficazes e não podem ser utilizadas sem embasamento científico, já que sabemos qual a finalidade das máscaras de proteção. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ausência de evidência (de proteção) não é evidência de ausência. Apesar de não haver evidências suficientes sobre a transmissão do Coronavírus, sabemos que ele pode ser transmitido por gotículas de espirro e saliva ou aerossóis. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="text-align: justify;"><b>Essas gotículas podem ser classificadas como: </b></b><b></b><br />
<b>
</b>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<ul>
<li>Gotículas maiores que 10um, que podemos chamar de gotículas grandes, podem ser visíveis a olho nú num spray gerado por tosse ou espirro. Neste caso, tanto as máscaras N95, quanto as máscaras cirúrgicas podem diminuir o contato com essas partículas, contendo o vírus a depender do tamanho. </li>
<li>Gotículas com um diâmetro inferior a 10um (limite máximo de tamanho para a definição de 'aerossol') são partículas menores e tão leves que podem flutuar no ar. Aqui, as máscaras N95 apresenta uma maior eficiência quando comparada a máscara cirúrgica, devido a sua finalidade de conter partículas menores. </li>
</ul>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Pode-se entender que a utilização das máscaras de proteção contribui para a diminuição do contágio e disseminação do vírus. Com isso, essa prática pode influenciar o achatamento da curva epidemiológica juntamente com o ato de distanciamento social. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, a responsabilidade social e a empatia devem ser consideradas nesse aspecto, visto que devemos respeitar as recomendações dos órgãos oficiais para o controle da pandemia.<br />
<br />
Vale lembrar que todos os profissionais devem utilizar a máscara de proteção respiratória adequada para cada procedimento realizado.<br />
<br />
Os pacientes com suspeita ou casos confirmados devem utilizar máscaras de proteção para evitar a disseminação.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
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<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Referências/fonte</span></b></div>
Huang, S. COVID-19: WHY WE SHOULD ALL WEAR MASKS — THERE IS NEW SCIENTIFIC RATIONALE. Medium. 26 mar 2020. https://medium.com/@Cancerwarrior/covid-19-why-we-should-all-wear-masks-there-is-new-scientific-rationale-280e08ceee71<br />
<div>
OPAS/OMS Brasil – Organização Pan-Americana da Saúde. Máscaras faciais durante surtos: quem, quando, onde e como usá-las. 28 fev. 2020. https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6115:mascarasfaciais-durante-surtos-quem-quando-onde-e-como-usa-las&Itemid=812.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
Governo do Estado do Paraná. Saúde Informa. Coronavírus. 2020. http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/NO_03_MASCARAS_PARA_PROTECAO_V2.pdf</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-30278405276830770732020-03-29T18:50:00.002-03:002020-04-02T19:52:57.248-03:00COVID-19: AFINAL DE CONTAS, QUAL A ORIGEM DO NOVO CORONAVÍRUS (SARS-COV-2)?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEBlvDnThr2JNVXhUdHLJTUzuPk7pI7l3ue3E8PLDAGl_hnENCqFjflhmu58SIM8XLHSDyCHeA56-7A9i5c7nXDYpNrPcwJMF59_OPbn6f_18fGPI_-kMCP3ZCoLI-O87GD66cl_Uo8SE8/s1600/sars+cov+2+origem.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEBlvDnThr2JNVXhUdHLJTUzuPk7pI7l3ue3E8PLDAGl_hnENCqFjflhmu58SIM8XLHSDyCHeA56-7A9i5c7nXDYpNrPcwJMF59_OPbn6f_18fGPI_-kMCP3ZCoLI-O87GD66cl_Uo8SE8/s1600/sars+cov+2+origem.jpg" /></a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Atualmente, o mundo todo está vivenciando uma situação conturbada devido ao novo coronavirus. Inicialmente, ele se espalhou na região de Wuhan, na China, causando desde um quadro de febre, tosse e coriza, até dificuldade de respirar, em casos mais graves. A Organização Mundial da Saúde (ONU) nomeou o quadro patológico como COVID-19, do inglês Disease Coronavirus 2019, e o novo coronavirus recebeu uma nomenclatura oficial, sendo chamado de SARS-CoV-2. Ele acabou por se disseminar em outras regiões da China, atingindo também os países europeus, e num piscar de olhos o vírus se alastrou por todos os continentes do planeta. O que a pouco tempo era observado em regiões chinesas, agora é classificado pela ONU como uma pandemia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Recentemente muito se tem conspirado quanto a origem do novo coronavirus e a partir disso, surgem mais especulações dele ter sido criado em laboratório, entretanto, todas são movidas por uma questão central: afinal de contas, qual a origem do novo coronavirus?</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com um estudo publicado na Nature, a engenharia humana tem pouco relação com a criação do vírus. Segundo o autor e professor associado de microbiologia e imunologia da Scripps Research, Kristian Anderson, “ao comparar os dados da sequência do genoma disponíveis para cepas conhecidas de coronavirus, podemos determinar firmemente que o SARS-CoV-2 se originou através de processos naturais”. Outros autores e colaboradores também participaram do trabalho intitulado como 'The proximal origin of SARS-CoV-2'.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sequenciamento do material genético do SARS-CoV-2 estimulou a construção de evidências que comprovam a origem natural do vírus. O grupo de pesquisadores se atentaram às características da proteína Spike, proteínas que dão o aspecto de coroa ao vírus e que são responsáveis por favorecer a sua entrada nas células humanas e animais. A porção dos receptores RBD (receptor-binding domain) e o local de clivagem foram observações importantes para a pesquisa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O estudo descobriu que outros coronavirus, presentes em animais, apresentaram semelhanças a respeito do material genético com o vírus emergente. Logo, é provável que o SARS-CoV-2 tenha adquirido mutações ou recombinações genéticas que conferem a porção RBD da proteína Spike e ao local de clivagem, eficácia na ligação entre os receptores ACE2 presentes nas células humanas e o potencial infeccioso, respectivamente. Sendo assim, o novo coronavirus teria desenvolvido essas características através da evolução natural.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os cientistas apresentam propostas quanto a origem dessas características, favorecidas pelas adaptações do vírus. Eles relataram que há similaridade genômica do SARS-CoV-2 e outros coronavirus encontrados em morcegos, e que esses animais seriam como um reservatório para o novo coronavirus. Mas, até o momento não foram documentados casos de transmissão morcego-homem, dando a entender que exista um hospedeiro intermediário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Em outro cenário, as características do SARS-CoV-2 seriam adquiridas a partir das adaptações de seus hospedeiros. O estudo retrata que mamíferos semelhantes aos tatus, inclusive os pangolins, abrigam coronavirus que possuem a porção RBD parecidas com a mesma porção do SARS-CoV-2 e que o local de clivagem poderia ter se desenvolvido dentro do ser humano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, as pesquisas são de importância crucial para a comunidade científica, pois suas informações e colocações acerca da origem do SARS-CoV-2, desestruturam quaisquer rumores e conspirações em relação a temática abordada. Portanto, as evidências contribuem e reforçam que o vírus não foi criado por engenharia genética, e sim de processos evolutivos naturais.</div>
<br />
<br />
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<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Referência/fonte</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Andersen, K.G., Rambaut, A., Lipkin, W.I. et al. The proximal origin of SARS-CoV-2. Nat Med (2020). https://doi.org/10.1038/s41591-020-0820-9</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-21281360909910390862020-03-29T15:26:00.000-03:002020-04-02T19:53:12.682-03:00COVID-19: SURGIMENTO E SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXk7DBv7NmCYE5BctkXWBtt_hDnSHuxpCfasPidxuo3WkEtejWgXr2fHj1_9gx4R8OQmrb1TTZ7m-nydyLAc1cIfnRb9luM9sWZQyKmMMKgwIrpsQrhNau9RYEWiiKV1tUqwGeWgRUbKbf/s1600/CIB.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXk7DBv7NmCYE5BctkXWBtt_hDnSHuxpCfasPidxuo3WkEtejWgXr2fHj1_9gx4R8OQmrb1TTZ7m-nydyLAc1cIfnRb9luM9sWZQyKmMMKgwIrpsQrhNau9RYEWiiKV1tUqwGeWgRUbKbf/s1600/CIB.jpg" /></a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Em dezembro de 2019 houveram vários casos de
pneumonia na China. As investigações demostraram que foi causado por um vírus
até então desconhecido, chamado inicialmente de novo Coronavírus 2019 (2019 n-Cov).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">O Coronavírus consiste em um grupo de vírus de
material genético constituído de RNA, envolvido por um envelope do qual há presença de proteínas (protein spikes) que lhes confere a aparência de uma coroa.
Coroa em <i>latim</i> é denominado de Corona, por este motivo os vírus são chamados
assim.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Existem diferentes tipos de Coronavírus que causam
sintomas respiratórios e às vezes gastrointestinais. As doenças respiratórias
podem ser desde um resfriado comum até uma pneumonia e na maioria das pessoas
esses sintomas tendem a ser leves. No entanto, existem alguns tipos de Coronavírus
que podem causar doenças graves.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">A síndrome respiratória aguda grave por Coronavírus
(SARS-Cov) – identificada pela primeira vez na china em 2003 – e a síndrome
respiratória do Oriente Médio por Coronavírus (MERS-Cov) – identificada pela primeira
vez em 2012 na Arábia Saudita, são exemplos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">O novo Coronavírus de 2019 foi identificado pela
primeira vez na China, na cidade de Wuhan, inicialmente em um grupo de pessoas
com pneumonia que tinham sido associados com a manipulação ou consumo de frutos
do mar e com mercado de animais vivos na cidade Wuhan.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Desde então a doença se espalhou daqueles que
estavam doentes para outros, incluindo familiares e profissionais da saúde. A
doença se propagou na China e também para outros países, causando assim uma
pandemia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">A origem do novo Coronavírus ainda não foi confirmada. Apenas sabe-se que eles circulam em uma variedade de animais e podem saltar
para os seres humanos, fato chamado de transbordamento ou de <i>Spillover</i>, e
pode ocorrer devido a diversos fatores, como mutações do vírus ou aumento de
contato entre humanos e animais. Como exemplo, o MERS-Cov é conhecido por ser
transmitido a partir de camelos e SARS de gatos Civeta.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O Nome COVID-19 (doença causada pelo novo Coronavírus),
foi definido pela Organização de Saúde para descrever a doença. Já SARS</span><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; letter-spacing: 0.1pt; line-height: 107%;">-CoV-2
(Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2) descreve nome do novo Coronavírus
identificado como agente etiológico da doença. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Então, o
COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo Coronavírus, o SARS</span><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; letter-spacing: 0.1pt; line-height: 107%;">-CoV-2. </span><span style="background: white; font-size: 12pt; letter-spacing: 0.1pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; letter-spacing: 0.1pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; letter-spacing: 0.1pt; line-height: 107%;">A maioria das pessoas
infectadas com o vírus COVID-19 apresentará doença respiratória leve a moderada
e se recuperará sem a necessidade de tratamento especial. Os idosos e aqueles
com problemas médicos subjacentes, como doenças cardiovasculares, diabetes,
doenças respiratórias crônicas e câncer, têm mais probabilidade de desenvolver
doenças graves. Mas isso não descarta que crianças e jovens não venham apresentar
formas graves da doença e necessitar de cuidados médicos.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; letter-spacing: 0.1pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; letter-spacing: 0.1pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O vírus é
transmitido principalmente por gotículas de saliva ou secreção nasal quando uma
pessoa infectada tosse ou espirra</span>. Uma característica importante desse
novo vírus é que a taxa de transmissão é maior, por isso o número de casos pode
aumentar rapidamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">A taxa de
mortalidade ainda não está bem esclarecida. No entanto, em pessoas a partir de 70 anos, a taxa é 3 a 4 vezes maior que a média. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Em diversos
países como China e Itália o vírus infectou centenas de pessoas com um número
alto de óbitos. No Brasil, o primeiro caso notificado foi no final de fevereiro
e desde então novos casos vem surgindo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Até ontem, 28
de março de 2020, o ministério da saúde informou que há 3.904 casos confirmados
de pessoas com COVID-19 e 114 óbitos, com taxa de mortalidade 2,8%. Todos os estados
brasileiros foram afetados e em torno do dia 17 de março o número de casos vem
aumentando incessantemente como demonstrado na figura abaixo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Segundo a Nota
Técnica 2 – emitida pelo Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (Nois), já
ocorreram mais de 400 mil casos no mundo e 19 mil mortes e estima-se que o brasil
apresente de 3555 casos (cenário otimista) a 11548 casos (cenário pessimista).</span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgk-_tqW_qlOBXI3x9A44uH3XUh8xMV3Yv7HXPrEzfH8c8z_-8-G-I_wdTt7RGnMVK3aiBrYNYcXY2NrrXovfHsPJjH0kh7mg45tm01Ew2UbciBEbwYlD1XQQQaN4TMdF3cBW99pYXy3R-/s1600/Captura+de+Tela+%25284%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="color: black;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgk-_tqW_qlOBXI3x9A44uH3XUh8xMV3Yv7HXPrEzfH8c8z_-8-G-I_wdTt7RGnMVK3aiBrYNYcXY2NrrXovfHsPJjH0kh7mg45tm01Ew2UbciBEbwYlD1XQQQaN4TMdF3cBW99pYXy3R-/s1600/Captura+de+Tela+%25284%2529.png" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 1: casos confirmados de COVID-19 segundo MS</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Referências/fonte</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">BATISTA, A. et al. Inteligência computacional aplicada à
predição da evolução da COVID-19 e ao dimensionamento de recursos hospitalares.
Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (NOIS). 2020. <a href="https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2020/03/nota_tecnica_covid.pdf">https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2020/03/nota_tecnica_covid.pdf</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">LI, Q. et al. Early Transmission Dynamics in Wuhan, China, of
Novel Coronavirus–Infected Pneumonia. The New England Journal of Medicine.
2020. <a href="http://doi.org/10.1056/NEJMoa2001316">http://doi.org/10.1056/NEJMoa2001316</a>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">ZHU, N. et al. A Novel Coronavirus from Patients with
Pneumonia in China, 2019. The New England Journal of Medicine. 2020. <a href="http://doi.org/10.1056/NEJMoa2001017">http://doi.org/10.1056/NEJMoa2001017</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">WHO. World Health Organization. Coronavirus. 2020. <a href="https://www.who.int/health-topics/coronavirus#tab=tab_1">https://www.who.int/health-topics/coronavirus#tab=tab_1</a></span><o:p></o:p></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-86848814191496323212019-10-02T11:41:00.001-03:002020-03-28T21:12:24.004-03:00DOENÇA SIMILAR A LEISHMANIOSE É DESCOBERTA EM SERGIPE<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Dq6giiPxeqvYoCK5iTFDdfXlGY_Lt1_-PBmWNIeuYOEzl3MSXMchbP2CK4sADm20s31IgqXeV6hcaXAdyUK00aab7j70r0ERekpehVgHNOKoqE4PAUM1Ov3n3NnLF43x0W16aamI41c0/s1600/leishmania.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Dq6giiPxeqvYoCK5iTFDdfXlGY_Lt1_-PBmWNIeuYOEzl3MSXMchbP2CK4sADm20s31IgqXeV6hcaXAdyUK00aab7j70r0ERekpehVgHNOKoqE4PAUM1Ov3n3NnLF43x0W16aamI41c0/s1600/leishmania.jpg" /></a><br />
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Acaba de ser descrita pela primeira vez por pesquisadores brasileiros uma doença emergente com sintomas semelhantes aos da Leishmaniose visceral. O parasita até então desconhecido foi responsável por pelo menos duas mortes e cerca de 150 pessoas infectadas. A doença apresenta-se mais grave e resistente a tratamentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O primeiro caso foi relatado em 2011, em Aracaju, Sergipe. Um homem de 60 anos deu entrada no hospital já em estado grave, com sisntomas de leishmaniose visceral. Segundo o pesquisador Dr. Roque Pacheco Almeida, imunologista da Universidade Federal de Sergipe (UFS) <span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">e </span>chefe do Laboratório de Biologia Molecular do HU, o paciente não respondeu à terapia convencional, que se comportou com quatro recidivas das quais resultaram em novas internações. Ele ainda relata que "Em mais de 30 anos trabalhando com leishmaniose, com mais de 11 mil indivíduos diagnosticados, nunca tinha visto nada parecido". O caso foi relatado em artigo cientifico no periódico <i><a href="https://wwwnc.cdc.gov/eid/" target="_blank">Emerging Infectious Disease</a>. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<i></i><br />
<div style="text-align: justify;">
<i><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFfMDSgobusXQS9AxLpt4bAUUaxfwGHqbjslUooyM1BIqJkSDYSZkI6mt4wnpjL5S8aUQNRB0dCg3I2DrHT7zg-VqcpWkLlDv-LTrLQXBbrLSTXklEd-4ZfyIRN8Tq3ydPAi0FKoJR0PT9/s1600/_40A5950.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFfMDSgobusXQS9AxLpt4bAUUaxfwGHqbjslUooyM1BIqJkSDYSZkI6mt4wnpjL5S8aUQNRB0dCg3I2DrHT7zg-VqcpWkLlDv-LTrLQXBbrLSTXklEd-4ZfyIRN8Tq3ydPAi0FKoJR0PT9/s1600/_40A5950.jpg" /></a></i></i></div>
<i>
</i>
<div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">(Foto: Adilson Andrade/AscomUFS)</span></div>
</div>
</div>
</div>
<div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">"Talvez estejamos diante de um grande problema decorrente da presença de um novo agente infecioso e não dispomos ainda de terapêutica adequada", alerta Roque Pacheco Almeida, pesquisador da UFS.</span></div>
</div>
</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O caso chamou atenção dos pesquisadores da <a href="https://www2.ufscar.br/">Universidade Federal de São Carlos</a>, da <a href="https://www5.usp.br/">Universidade de São Paulo</a> e da UFS. A partir disso, o parasita causador da doença foi isolado e o enviado para análises do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), em São Paulo. Os resultados da pesquisa evidenciaram que trata-se de uma nova espécie, que infecta mamiferos e pode se tornar uma ameaça a saúde.</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Inicialmente os pesquisadores realizaram o sequenciamento de DNA do microrganismo na tentativa de identificar e comparar com demais protozoários. Até então, o que se sabe do parasita sem nome é que apresenta características similares a espécie <i>Crithidia fasciculata, </i>protozoário que infecta insetos, porém não causa infecções em mamiferos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Dr. Roque, o agente infeccioso descoberto tem o potecial de gerar problemas de saúde pública e enfatiza que estudos devem ser realizados para a compreenção da biologia do hospedeiro, infecção, fisiopatologia e tratamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><b><span style="font-size: large;">Referências/fonte</span></b></b></div>
<b>
</b>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://ciencia.ufs.br/conteudo/64199-doenca-causada-por-novo-parasita-e-identificada-em-sergipe" target="_blank">Universidade Federal de Sergipe</a></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-18446587008985213102019-09-26T01:42:00.001-03:002020-03-28T21:38:07.316-03:00DIFERENÇAS ENTRE CONSELHO, SINDICATO E ASSOCIAÇÃO<span style="font-family: inherit;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3SyVv9_XvrhYENZyO22gu6NJor0WhOHFPAWgPt5BV6yl4qR0srpMaDB58WQTm0RhQyXvLgoflx83p_uzc86WGc19Kv-7WVfryyA88YNMVeYI8CYU_nxYjUYpqw814YL6jAnaH1NrEpPvK/s1600/w.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3SyVv9_XvrhYENZyO22gu6NJor0WhOHFPAWgPt5BV6yl4qR0srpMaDB58WQTm0RhQyXvLgoflx83p_uzc86WGc19Kv-7WVfryyA88YNMVeYI8CYU_nxYjUYpqw814YL6jAnaH1NrEpPvK/s1600/w.jpg" /></a></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">Os profissionais de diversas categorias ainda apresentam dificuldades em
diferenciar as atribuições de esferas representativas de sua profissão.
Por isso, abaixo você encontrará as principais atribuições do Conselho, Associação
e Sindicato. O objetivo é poder facilitar o entendimento e a procura da
entidade adequada para a resolução de algum assunto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Conselho</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white;">O Conselho é uma autarquia de
escala federal criado para regular, orientar e fiscalizar a atividade
profissional. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white;">Este é o órgão representativo de
uma classe profissional que atua na esfera estadual. É responsável pelo
registro de seus profissionais e a fiscalização do exercício da atividade, para
que a profissão seja exercida apenas por aqueles devidamente habilitados. Pode
ainda multar seus membros e iniciar um processo criminal por exercício ilegal
de profissão por parte de trabalhadores não registrados.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white;">O Conselho Federal de Biomedicina
é uma entidade superior que emana resoluções, orienta e fiscaliza os Conselhos
Regionais.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><i>Cabe ao conselho:</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Orientar o profissional sobre o exercício de seu ofício.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Zelar pela ética da profissão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Regular os limites de atuação profissional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Registrar e manter atualizados os dados sobre os profissionais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Fiscalizar a atuação do profissional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Divulgar e discutir temas como ética profissional, áreas de atuação e
exercício legal da profissão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Associação</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white;">É formada através da reunião de um
grupo de pessoas com interesse comum. Realizam atividades sem fins
lucrativos. Constituída na forma de estatuto onde deve conter a
denominação, o local da sede e seus fins. Bem como os requisitos de admissão e
exclusão de seus sócios, seus direitos, deveres e formas de modificação ou
manutenção de seu estatuto.</span><br />
<span style="background: white;">Os sócios podem se agregar ou deixar a
associação de forma livre, mas não poderão criar outra associação paralela.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><i>Cabe a associação:</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Promover ações de treinamento, formação e aprimoramento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Representar a profissão em eventos e espaços políticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Integrar os profissionais por meio de encontros, fóruns etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Difundir os resultados de pesquisas e inovações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Contribuir com a formação de profissionais aptos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Apoiar e promover atividades que possam melhorar o posicionamento dos
profissionais no mercado de trabalho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Sindicato</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white;">O Sindicato representa e defende
os interesses da categoria nas esferas judiciais e extrajudiciais. </span><br />
<span style="background: white;">Sua instituição é dada com o registro civil no
cartório de pessoas jurídicas. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white;">Essa entidade tem como função
contribuir para a resolução de melhorias de trabalho, tais como salário, horas
extras, insalubridade, acordos e dissídios coletivos. E formada para fins de
proteção, estudo e defesa de interesses comuns da categoria. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white;">A filiação dos trabalhadores é
realizada de forma livre.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;"><i>Cabe ao sindicato:</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Coordenar, defender e representar legalmente a categoria nas esferas
públicas e privadas e perante autoridades e poderes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Orientar, arbitrar e fiscalizar: relações trabalhistas, cumprimento da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, normas e diretrizes de segurança do
trabalho e de atuação funcional, pisos salariais, convenções e acordos
coletivos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Prestar assistência profissional e jurídica aos seus filiados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: inherit;">• Substituir processualmente em juízo o filiado em defesa de direitos
relacionados a cargo, função ou condição de trabalho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: inherit;">Referência/fonte</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">blogdosindicato.com.br</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">crefito16.gov.br</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">www.crbio04.gov.br</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">biomedicinabrasil.com</span></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-29709159513642395622019-07-20T14:05:00.000-03:002020-03-28T21:48:10.282-03:00CFBM REGULAMENTA A HABILITAÇÃO EM FISIOLOGIA DO ESPORTE<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhll6WzKr16rH7u1W3BI5z8sBhuE4OKb3O7qYcLRO-Uhc2_ZEWAP1xkBgCv5OFmPi6zRNyhzbEDXj-pbLafDKXyX3WPmWov3x7DtBlAv7ntKa4chz7hUygwq6zOqD9HnH976HmmZrVUHzA3/s1600/sss.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhll6WzKr16rH7u1W3BI5z8sBhuE4OKb3O7qYcLRO-Uhc2_ZEWAP1xkBgCv5OFmPi6zRNyhzbEDXj-pbLafDKXyX3WPmWov3x7DtBlAv7ntKa4chz7hUygwq6zOqD9HnH976HmmZrVUHzA3/s1600/sss.jpg" /></a><br />
O Conselho Federal de Biomedicina regulamentou no último dia 17 a resolução de n° 309, de 17 de julho de 2019 que aprova a habilitação em Fisiologia do Esporte e da prática do exercício físico. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O biomédico é um profissional com uma ampla área de atuação e está apto a atuar na área da saúde, educação, tecnologia e ciência. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A regulamentação atribui ao biomédico a liberdade de exercer, mesmo que não exclusivamente a esta profissão, a atuar: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- diretamente com o cliente ou como parte da comissão técnica de equipes e na indústria, oferecendo a retaguarda científica nas áreas das ciências do esporte, baseada na monitorização de indicadores fisiológicos e bioquímicos do desempenho no exercício. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- o profissional biomédico habilitado atuará fornecendo informações para o trabalho dos demais membros da equipe multidisciplinar (profissional de educação física, nutricionista, fisioterapeuta e médico) visando potencializar o resultado das estratégicas de nutrição, treinamento e recuperação. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para habilitar-se o biomédico deverá: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- realizar estágio supervisionado em fisiologia do esporte durante a graduação com carga horária mínima de 500 horas; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- pós-graduação lato sensu ou stricto sensu; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- ou através do título de especialista pela Associação Brasileira de Biomedicina (ABBM).<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://cfbm.gov.br/wp-content/uploads/2019/07/RESOLU%C3%87%C3%83O-N%C2%BA-309.2019.pdf" target="_blank"><i><b><span style="color: #38761d;">BAIXAR RESOLUÇÃO</span></b></i></a></div>
<br />
Site do CFBM: <a href="https://cfbm.gov.br/cfbm-regulamenta-a-habilitacao-em-fisiologia-do-esporte/">https://cfbm.gov.br/cfbm-regulamenta-a-habilitacao-em-fisiologia-do-esporte/</a><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRKTVrJr3A7TMaMqNJFzeKz_XOIPdvAjJB683_DniDaOjBNsVpD4F2FdFLVKOsIDMLIBK70DYHtz4dAhfsOj9zjPJakSbyhTQb4WeFPaAG1tFRLsj7gkidedPDgh6FbqUQaeDt8dQqiXod/s1600/Fisio.png" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRKTVrJr3A7TMaMqNJFzeKz_XOIPdvAjJB683_DniDaOjBNsVpD4F2FdFLVKOsIDMLIBK70DYHtz4dAhfsOj9zjPJakSbyhTQb4WeFPaAG1tFRLsj7gkidedPDgh6FbqUQaeDt8dQqiXod/s1600/Fisio.png" /></a><br />
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-40050471994046565942019-01-12T16:37:00.000-03:002020-03-28T21:51:34.227-03:00LINHAGENS PATOGÊNICAS DE ESCHERICHIA COLI<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKximk5qz87LIPSuFWc1w9QvmRr-5yFbbX_bvguAJ1evZ5FoWt6SgoNplRLUGUW__0oyDx4-ZbmvvrCE6L6HCen5JOvU7Rl5jfP4jLY72Me1qa_N8G0JE5YFS1Zc288f2_Lh4zupjZV1-1/s1600/ssssss.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKximk5qz87LIPSuFWc1w9QvmRr-5yFbbX_bvguAJ1evZ5FoWt6SgoNplRLUGUW__0oyDx4-ZbmvvrCE6L6HCen5JOvU7Rl5jfP4jLY72Me1qa_N8G0JE5YFS1Zc288f2_Lh4zupjZV1-1/s1600/ssssss.jpg" /></a></span><br />
<span style="font-family: inherit;">A <i>Escherichia coli </i>é o principal patógeno causador de infecções urinárias e o microrganismo mais estudado em todo o mundo por ser a bactéria mais isolada no laboratório clínico. Além da infecção urinária, esta bactéria pode ser isolada em outras partes do organismo, podendo causar pneumonias, meningites, infecções intestinais, etc. Ela faz parte da microbiota intestinal normal de humanos, porém existem linhagens patogênicas que causam infecções intestinais diarreiogênicas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: inherit;">LINHAGENS PATOGÊNICAS CAUSADORAS DE DIARREIA</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Essas linhagens são classificadas quanto a sua fisiopatologia no hospedeiro.<b> </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: inherit;"><br /></span></b></div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;"><i>E. coli</i> enteropatogênica (EPEC) </span></b></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A EPEC causa frequentemente diarreia infantil (surtos) e ocasionalmente causa diarreia esporádica em adultos. Este é um sorogrupo pertencente ao grupo epidemiológico patogênico. Sua virulência não está relacionada com excreção de toxinas ou a invasão da mucosa intestinal. Ela causa destruição das microvilosidades dos enterócitos no intestino delgado a partir de sua aderência pelas fímbrias codificadas por plasmídeos (codificado pelo gene LEE cromossômico - locus de eliminação de enterócitos), e tem como resultado diarreia com febre, náuseas e vômitos. Os surtos por EPEC são esporádicos em locais onde a prática sanitária ainda é deficiente e a transmissão se dá por alimentos contaminados por fezes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O início da doença pode acontecer imediatamente ou horas após a ingestão. Ainda que a maioria das infecções se resolva após alguns dias, pode ocorrer diarreia persistente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;"><i>E. coli </i>enterotoxigênica (ETEC) </span></b></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É uma das causas mais comuns de doença diarreica bacteriana nos países em desenvolvimento. Sua virulência está associada a produção de toxinas. Este grupo produz duas classes de enterotoxinas: toxinas termoestáveis (STa e STb) e toxinas lábeis ao calor (LT-I, LT-II). Não causa danos as microvilosidades no intestino delgado, porém induz a secreção de fluídos provocando a diarreia sem febre. A contaminação se dá por água e alimentos contaminados. Acomete viajantes oriundos de locais desenvolvidos, idosos debilitados e crianças. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A diarreia se desenvolve após um período de incubação de 1 a 2 dias e persiste em média de 3 a 5 dias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os sintomas são: a diarreia aquosa e não sanguinolenta e cólicas abdominais; menos comumente náuseas e vômitos. Os sintomas se assimilam aos da cólera, porém são mais brandos. No entanto, a taxa de mortalidade é alta em indivíduos desnutridos e naqueles com doenças de base, particularmente crianças e idosos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;"><i>E. coli</i> enteroinvasora (EIEC) </span></b></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Esta patologia acontece com menor frequência nos países desenvolvidos e em desenvolvimento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É a causadora de disenteria bacilar semelhante a infeção por <i>Shigella</i>. Sua virulência associa-se a invasão dos bacilos nos enterócitos. As bactérias são capazes de invadir e destruir o epitélio do cólon, produzindo uma doença caracterizada inicialmente por diarreia aquosa. Uma minoria de pacientes progride para a forma disentérica da doença, consistindo em febre, cólicas abdominais e sangue e leucócitos em amostras de fezes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Uma série de genes plasmídiais medeiam a invasão bacteriana (genes pInv) no epitélio do cólon.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">As bactérias então lizam o vacúolo fagocítico e se replicam no citoplasma da célula. Os surtos acontecem quando carnes e leite contaminados são ingeridos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<ul>
<li><b><span style="font-family: inherit;"><i>E. coli </i>enteroagregativa (EAEC)</span></b></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A <i>E. coli</i> enteroagregativa (EAEC) é uma coleção heterogênea de cepas caracterizadas pela sua autoaglutinação em um arranjo de “tijolos empilhados” sobre o epitélio do intestino delgado e, em alguns casos, do cólon. Ou seja, é assim chamado porque adere às células HEP-2 em um padrão distinto, formando camadas das bactérias agregadas em uma forma de tijolos empilhados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A prevalência da doença causada por EAEC não é clara porque um único marcador molecular para essas bactérias não foi descoberto. Os genes que codificam adesinas, toxinas incluindo a toxina <i>Shiga </i>e outras proteínas de virulência são altamente variáveis entre os EAEC.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A colonização intestinal é mediada por fimbrias I de agregação (reguladas pelo gene aggR). Também produz EAST l toxina (enterotoxina estável ao calor entero-agregativa l).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A manifestação da doença incluem diarreia persistente e aguda. Uma característica peculiar desta cepa é a produção de toxina semelhante à toxina <i>Shiga</i>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;"><i>E. coli </i>enterohemorrágica (EHEC),<i> E. coli</i> produtora de toxina<i> Shiga</i> (STEC) e <i>E. coli </i>produtora de verocitotoxina (VTEC) </span></b></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Este grupo apresenta em comum a presença da toxina Shiga 1 (Stx1) ou 2 (Stx2) que causa Colite hemorrágica ou síndrome hemolítica urêmica. A virulência está ligada a produção de citotoxina semelhante à da <i>Shigella</i>. A potente toxina (verocitotoxina ou shigalike) causa no intestino grosso, a destruição das microvilosidades e morte celular. Resulta em dores abdominais intensas, diarreia sanguinolenta, com ou sem febre. A infecção também se dá por ingestão de carnes mal cozidas acometendo em sua maioria crianças menores de 5 anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;"><i>E. coli</i> difusamente aderente (DAEC)</span></b></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Recentemente, linhagens DAEC foram reconhecidas como a sexta classe de <i>E. coli</i> diarreiogênica e aparecem como um grupo heterogêneo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É caracterizada pela capacidade de aderir às células HEP-2 em um padrão difuso no qual as bactérias cobrem uniformemente toda a superfície celular.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Expressam fímbrias de aderência difusa que contribuem para a patogênese.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Essas cepas são diretamente dependentes da idade onde estão envolvidas na diarreia em crianças (2 a 6 anos) e aparentemente não estão envolvidas na diarreia em adultos. Também podem participar da microbiota intestinal assintomática em crianças e adultos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC41xnOIGcWj9W4BH-DemmT1WqL15zdG1mRwvXqZ6j8QMI0pVukWXvjqRFJApTZjbqFfhwuwMxEmYivdKi0I5TGBUxFIlrEE4tmdmNWSfO_fgG1E8k4MxftlD9cWl4OehsAgGZpvf0PxiB/s1600/zcm9990924420006.jpg" imageanchor="1"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC41xnOIGcWj9W4BH-DemmT1WqL15zdG1mRwvXqZ6j8QMI0pVukWXvjqRFJApTZjbqFfhwuwMxEmYivdKi0I5TGBUxFIlrEE4tmdmNWSfO_fgG1E8k4MxftlD9cWl4OehsAgGZpvf0PxiB/s1600/zcm9990924420006.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;"><i><b>Figura 1 </b></i><b><i><span style="background: white;">(traduzida e adaptada de </span></i><span style="background-color: white;"><a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24092857" target="_blank">doi: 10.1128/CMR.00022-13</a></span><i><span style="background: white;">)</span></i></b></span><i><b><span style="font-family: inherit;">:</span> </b><span style="background: white;">E.
coli</span><span style="background: white;"> enteropatogênica (EPEC)
(representada em amarelo) e <span style="font-family: "calibri" , sans-serif;">E. coli</span> produtora de toxina
Shiga positivas para LEE (STEC) (representadas em rosa) são patógenos
extracelulares que se ligam ao epitélio intestinal e às microvilosidades,
formando lesões A/E características. Devido à presença de pili formadores
de agrupamentos, a EPEC é capaz de formar microcolônias, resultando em um
padrão de aderência localizada. A <span style="font-family: "calibri" , sans-serif;">E. coli</span> enterotoxigênica (ETEC)
(representada em laranja) usa fatores de colonização para se ligar às células
intestinais do hospedeiro. <span style="font-family: "calibri" , sans-serif;">E. coli</span> enteroagregativa
(EA</span></i><i><span style="background: white;">EC</span></i><i><span style="background: white;">) (representado a verde) forma biofilmes na mucosa intestinal e as
bactérias aderem umas às outras sob a superfície celular para formar um padrão
agregativo de aderência conhecido como “tijolo empilhado”. <span style="font-family: "calibri" , sans-serif;">E. coli</span> difusamente
aderente (DAEC) (representado em azul) dispersa-se sobre as superfícies das
células intestinais, resultando em um padrão de aderência difusa. <span style="font-family: "calibri" , sans-serif;">E. coli</span> invasiva
aderente (AIEC) (representada em roxo) coloniza a mucosa intestinal de
pacientes com doença de Crohn e é capaz de invadir células epiteliais, bem como
replicar-se dentro de macrófagos. A AIEC usa pili tipo I para aderir a
células intestinais e fímbrias polares longas que contribuem para a invasão. <span style="font-family: "calibri" , sans-serif;"> E. coli</span> enteroinvasiva (EIEC)/<span style="font-family: "calibri" , sans-serif;">Shigella </span>(representado em vermelho)
são patógenos intracelulares que penetram no epitélio intestinal através das
células M para obter acesso à submucosa. EIEC/<span style="font-family: "calibri" , sans-serif;">Shigella</span> escapam
dos macrófagos submucosos por indução de morte celular por macrófagos seguida
de invasão basolateral de colonócitos e disseminação lateral.</span></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Referências/fonte</span></b></div>
<span style="font-family: inherit;">CROXEN, M. A. et al. Recent Advances in Understanding Enteric Pathogenic Escherichia coli.Clinical Microbiology Reviews. v. 26, n. 4, p. 822– 880, 2013.</span><br />
<div>
<div>
<span style="font-family: inherit;">Protocolos de Microbiologia Clínica. Coprocultura. Parte 2 - Outros enteropatógenos. NewsLab - edição 87 - 2008.</span></div>
<span style="font-family: inherit;">BRASIL. Microbiologia Clínica Para o Controle de Infecção Relacionada à Saúde. Módulo 3: Principais Síndromes Infecciosas. 2013.</span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><a href="https://microbenotes.com/e-coli-pathotypes-etec-epec-ehec-eaec-eiec-daec/?fbclid=IwAR2Hc9-s81XrGgCsUhkKXOn5VF9iDrSJTgm2JDM0I5HIQNErpRvEHwbO94s" target="_blank">Microbe notes. E. coli Pathotypes- ETEC, EPEC, EHEC, EAEC, EIEC, DAEC. 2019</a>.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-9408008296435422242018-12-29T19:13:00.000-03:002020-03-28T21:53:40.476-03:00DESCOBERTA: PULMÕES REALIZAM HEMATOPOIESE<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxGPolhXP4hMPxzSla-sQuROZyMMOUGfswRzSSPOtoqG-TtVPRZ1WyBvTIJM65uwSgf1XwwzjrLz4Z7b7TGnsl7uFUzDftNrlGwekM-w6AHVmCVJFrZHMkjGTHWpnW990iJTL8e-QGQTf9/s1600/LUNGS.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxGPolhXP4hMPxzSla-sQuROZyMMOUGfswRzSSPOtoqG-TtVPRZ1WyBvTIJM65uwSgf1XwwzjrLz4Z7b7TGnsl7uFUzDftNrlGwekM-w6AHVmCVJFrZHMkjGTHWpnW990iJTL8e-QGQTf9/s1600/LUNGS.jpg" /></a><br />
Quando pensamos em pulmões, logo imaginamos a sua função como o responsável pelas trocas gasosas entre o meio externo e interno. Mas pelo que veremos, ele exerce um papel fundamental na hematopoiese.</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Cientistas da Universidade da Califórnia em São Francisco, EUA, descobriram que os pulmões desempenham um papel importante na produção de sangue ao analisar o fluxo sanguíneo dos pulmões em camundongos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O artigo foi publicado em abril de 2017 na revista <a href="https://www.nature.com/articles/nature21706" target="_blank">Nature</a> com o seguinte título: <span style="background-color: white; color: #353535; font-family: "lato" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 16px;"> </span><i>The lung is a site of platelet biogenesis and a reservoir for haematopoietic progenitors.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
Através da microscopia em vídeo, os pesquisadores puderam visualizar a presença de megacariócitos e de células precursoras hematopoiéticas capazes de restabelecer a produção de sangue quando a medula óssea é incapaz desta função. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eles ainda puderam observar que os pulmões dos camundongos produzem mais de 10 milhões plaquetas por hora a partir dos megacariócitos ali presentes, indicando que mais da metade das plaquetas produzidas advém do tecido pulmonar.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEByGi2ERRxBNX8Nxu0QGq3a834SxUVUsbgtxkJJPjSa92TsFpfaDL9PnfBrfZ6hMflwFHLI1Ege20sTQe1U3eKiF7mbTFlqW_2bOQ-Jaa0c2yEuI5ZeibvLMloHtweinc9eGNfVwUdmjC/s1600/gif-megacariocitos-pulmao-20170417175451.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEByGi2ERRxBNX8Nxu0QGq3a834SxUVUsbgtxkJJPjSa92TsFpfaDL9PnfBrfZ6hMflwFHLI1Ege20sTQe1U3eKiF7mbTFlqW_2bOQ-Jaa0c2yEuI5ZeibvLMloHtweinc9eGNfVwUdmjC/s1600/gif-megacariocitos-pulmao-20170417175451.gif" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O intuito inicial do estudo seria observar a interação das plaquetas presentes nos pulmões dos camundongos com o sistema imunológico utilizando um marcador fluorescente verde. Mas em contra partida, se depararam com quantidades consideráveis de megacariócitos e outras células precursoras. Após isto, eles realizaram 3 experimentos que comprovam estes resultados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Experimento 1: transplante de pulmões de camundongos normais para camundongos com megacariócitos fluorescentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
Permitiu comprovar que os megacariócitos eram produzidos na medula óssea e migravam para os pulmões onde formavam plaquetas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
- Experimento 2: transplante pulmões de camundongos com megacariócitos fluorescentes para camundongos com plaquetopenia.</div>
Constatou que as células progenitoras possuem a capacidade de proliferação a megacariócitos e de produção plaquetas ao restabelecer a plaquetopenia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Experimento 3: transplante de pulmões com fluorescência em células precursoras hematopoiéticas, para camundongos cuja medula óssea não possuía células-tronco.</div>
<div style="text-align: justify;">
Observou a migração das células para a medula óssea defeituosa, verificando a produção de plaquetas, linfócitos B e T e neutrófilos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Essa grande descoberta proporciona uma grande evolução no que diz respeito a fisiologia do organismo, trazendo novas perspectivas no aprimoramento de novas tecnologias, métodos diagnósticos e terapêuticos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de ainda não haver estudos em humanos, a pesquisa é fundamental para nos ceder um novo olhar às patologias que comprometem o sistema respiratório e ao tecido sanguíneo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br />
<br />
<b>Referências/fonte</b><br />
LEFRANÇAIS, E. et al. The lung is a site of platelet biogenesis and a reservoir for haematopoietic progenitors. Nature. v. 544, p. 105-109.</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-8061295313678960832018-12-10T15:36:00.000-03:002020-03-28T22:15:25.635-03:00MARCADORES DE CARDIOPATIA ISQUÊMICA<div>
<span style="font-family: inherit;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBfAUconQlkkQow6cvCsL8xvrSbQy9kJlxo4KlRBSX3Rp9kWe9Nk9dGOCYPAWsD6Bc7I3kiSbEq0kX5bO2DTvFtBgzzzbmeL-LHulKOj6VLifduDGi154n9nD76cESbsc1QiOr1LY6gMvH/s1600/qqq.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBfAUconQlkkQow6cvCsL8xvrSbQy9kJlxo4KlRBSX3Rp9kWe9Nk9dGOCYPAWsD6Bc7I3kiSbEq0kX5bO2DTvFtBgzzzbmeL-LHulKOj6VLifduDGi154n9nD76cESbsc1QiOr1LY6gMvH/s1600/qqq.jpg" /></a></span><br />
<br /><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo são as Doenças Cardiovasculares. Estas são responsáveis, muitas vezes, pelas ocorrências de admissões em emergências clínicas ao apresentarem sintomas clínicos característicos de isquemia cardíaca. </span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">As Síndromes Coronarianas são ocasionadas por obstruções no fluxo sanguíneo dos vasos que irrigam o músculo cardíaco. Essas obstruções podem ocorrer a partir de fenômenos tromboembólicos ou vasoespasmos que levam a apresentar sintomas como aperto, pressão, peso e dor torácica. A sintomatologia apresentada leva a suspeita de patologias como a angina instável e o infarto agudo do miocárdio com ou sem supradesnivelamento do segmento ST. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Diante do exposto, faz-se necessário durante o atendimento clínico a realização de um eletrocardiograma para averiguar alterações do segmento ST a fim de dar importância a um diagnóstico rápido, já que é necessário uma terapia de reperfusão imediata. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O eletrocardiograma nem sempre pode auxiliar na diferenciação do diagnóstico de isquemia ou infarto do miocárdio, visto que em outras condições, alterações podem ser observadas. Biomarcadores cardíacos são essenciais para que se possa realizar um diagnóstico definitivo. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os biomarcadores podem ser classificados quanto a sua especificidade geral na fisiopatologia, tais como marcadores de necrose (mioglobina, troponinas e creatinoquinase isoenzima MB), marcadores inflamatórios (proteína C reativa, interleucina-6, fator de necrose tumoral-alfa e D-dímero) e marcadores de disfunção cardíaca (peptídeo natriurético tipo B - BNP). </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os marcadores de necrose talvez sejam os exames mais pedidos numa rotina de emergência. Estes por si já conseguem, juntamente com a clínica do paciente, definir um diagnóstico de cardiopatia isquêmica. Os demais exames são essenciais, podem auxiliar para a definição da causa e servem como marcador preditivo de morbidade e mortalidade.</span></div>
</span><span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A interpretação é um ponto muito importante para o diagnóstico, visto que a sensibilidade e especificidade dos marcadores variam. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A Enzima creatinoquinase MB (CK-MB) é um marcador mais específico do que o CK-total, pois está em maior quantidade no músculo cardíaco quando comparado a outros sítios. Entretanto, é menos sensível e específico que as troponinas. Sempre que disponível, é indicado dosar a sua quantidade (CK-MB massa) e não CK-MB atividade, por motivos de acurácia para a lesão miocárdica. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">As Troponinas I e T são proteínas exclusivas do complexo fibrilar de contração miocárdica, por isso sua alta especificidade. Apesar de serem específicas, outras ocasiões como sepse, trauma cardíaco e miocardites, por exemplo, podem ocasionar a sua elevação no plasma. A dosagem de troponinas é considerada padrão ouro pela alta especificidade e sensibilidade. Sua lenta liberação após o dano cardíaco leva a persistência na corrente sanguínea, enquanto que sua meia vida é de duas horas. Isso leva a necessidade da realização do exame na admissão e após 6 e 9 horas. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A mioglobina é uma proteína de baixo peso molecular e por este motivo é um marcador prévio de lesão, ou seja, ele é o primeiro a aumentar no plasma, definindo a sua alta sensibilidade. No entanto, não é cardioespecífico por estar aumentado em situações de lesão muscular esquelética, por exemplo. A mioglobia é útil quando avaliada juntamente com os demais marcadores. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A proteína C reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda sintetizada pricipalmente pelos hepatócitos. Em processos inflamatórios ocorre a sua elevação no plasma, possuindo meia vida de 19 horas. A PCR é regulada pelas interleucinas 1 e 6 e pelas demais citocinas inflamatórias. Sua relação com doenças isquêmicas se dá por apresentar papel de marcador inflamatório e de doenças ateroscleróticas. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Interleucina-6 é uma citocina pró-inflamatória que eleva-se devido a patogênese da síndrome coronariana aguda, estimulando a produção de fibrinogênio e PCR. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os D-dímeros são produtos da degradação da fibrina pela plasmina no processo de fibrinólise. Sua elevação plamática está associada a processos de tromboembolia venosa. Este marcador é útil no diagnóstico precoce de isquemia coronariana em pacientes com infarto agudo do miocardio, e preditor de risco de infarto em pacientes saudáveis. É utilizado também para exclusão diagnóstica. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Peptídeo natriurético tipo B (BNP) é um neuropeptídeo sintetizado principalmente nos ventrículos e liberados em situações de estresse muscular quando há dilatação e sobrecarga de pressão ventricular. Estudos evidenciam que sua elevação é um dos melhores preditores de alto risco de morte ou insuficiência cardíaca. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A tabela abaixo demonstra os principais marcadores de cardiopatia isquêmica comparando a sensibilidade, especificidade e tempo de elevação, pico e permanência no plasma. </span></div>
</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVNXklRYirhvRDf9oLCFjVSzjUF_7yIYC-iOc3qyZ7nVX5jDdqFRzg5T_PV37rPlEPza4M3lrNWIDxSzCOllVMpCVWVsfuAy_mcuESpuAo6yxnH9_Hf3qCzMF6kjR3MqE6nCdEYJ2ldl5q/s1600/Captura+de+Tela+%252865%2529.png"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVNXklRYirhvRDf9oLCFjVSzjUF_7yIYC-iOc3qyZ7nVX5jDdqFRzg5T_PV37rPlEPza4M3lrNWIDxSzCOllVMpCVWVsfuAy_mcuESpuAo6yxnH9_Hf3qCzMF6kjR3MqE6nCdEYJ2ldl5q/s1600/Captura+de+Tela+%252865%2529.png" /></a><br />Adaptado de Silva & Moresco (2011). <br /><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As doenças cardiovasculares isquêmicas necessitam de um diagnóstico rápido e preciso para que seja possível realizar um tratamento imediato e diminuir o risco de morte e sequelas ao paciente. Fica claro que os marcadores cardíacos desempenham um papel fundamental neste processo. Os marcadores de necrose tumoral, mais especificadamente as troponinas, são consideradas ainda padrão ouro para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. </div>
<br /><br /><br /><br /><br /><br /><b><span style="font-size: large;">Referências/fonte </span></b><br />SILVA, S. H.; MORESCO, R. N. Biomarcadores cardíacos na avaliação da síndrome coronariana agura. Scientia Medica. v. 21, n. 3, p. 132-142. 2011. <br />TELÓ, G. H.; FURTADO, M. V. Cardiopatia isquêmica. In. XAVIER et al. Laboratório na prática clinica. Porto Alegre: Artmed. ed. 2, p. 147-149. 2011. <br />LEMOS, K. F. et al. Prevalência de fatores de risco para síndrome coronariana aguda em pacientes atendidos em uma emergência. Rev. Gaúcha Enferm. v. 32, n. 1, p. 129-135. 2010. <br />Imagem da capa: <a href="https://witanworld.com/witan-sapient-cardiovascular-disease/">witanworld.com</a>.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-64156595881654266252018-11-03T13:07:00.000-03:002020-03-28T22:06:34.446-03:00SÍFILIS: MÉTODOS E FLUXOGRAMA DE DIAGNÓSTICO<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0nVEgXfJPUkLZ2BHM4ID0j90wmxqlZ7USj3XWusJSJbra5G7ljdT_Qzso28EkhLHbZscWjcdyLpl18puOshyphenhyphenmnXx04iSD5Q6Ze2l6OAszH2-DRk0fAoB9YqxUvOPs7p-1N45zY1zSVFQd/s1600/trepo.jpg" imageanchor="1"></a></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9rV42lJslRX7yzrwOxJ8PHyFRaaKFNqLVXIvhz-i06K44BPJp7EmVGSUHxWHarIlPKcYuoLle__eA59XSwoT97mtQ4q39qQQZVV03Bj1WCApaVYqlnNSgqolBDUxwZ9S1b7_2wpQkEbyK/s1600/trepo.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9rV42lJslRX7yzrwOxJ8PHyFRaaKFNqLVXIvhz-i06K44BPJp7EmVGSUHxWHarIlPKcYuoLle__eA59XSwoT97mtQ4q39qQQZVV03Bj1WCApaVYqlnNSgqolBDUxwZ9S1b7_2wpQkEbyK/s1600/trepo.jpg" /></a></span><br />
<span style="font-family: inherit;">A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível de característica sistêmica que vem acometendo a espécie humana durante vários séculos. O <i>Treponema pallidum</i> é o agente etiológico da doença no qual o homem é o principal reservatório com transmissão por via sexual e transplacentária. Quando não tratada precocemente, a infecção pode evoluir para estágios crônicos podendo causar sequelas irreversíveis ao hospedeiro. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Vale lembrar que a sífilis é um importante agravo da saúde pública e segundo o ministério da saúde,</span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">além de ser infectocontagiosa, pode acometer o organismo de maneira severa quando não tratada, aumentando significativamente o risco de se contrair a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).</span></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O diagnóstico se baseia em duas categorias: testes diretos e indiretos (imunológicos).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Testes diretos</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQavvVu5sEC-fJYHAGmjabCE55RW8DeE4deii9zYwc29RQfoQSgYQfpNMK78Nc73nDxwRH6E9nALn5KqTuMY6NdnWP0VJNmQfvz_JwfA06epWq3wH8EFIE-ON3wudezDGDFBIphdAXGWR1/s1600/treponema-pallidum-sifilis.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="135" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQavvVu5sEC-fJYHAGmjabCE55RW8DeE4deii9zYwc29RQfoQSgYQfpNMK78Nc73nDxwRH6E9nALn5KqTuMY6NdnWP0VJNmQfvz_JwfA06epWq3wH8EFIE-ON3wudezDGDFBIphdAXGWR1/s200/treponema-pallidum-sifilis.jpg" width="200" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit; font-size: xx-small;">T. pallidum em campo escuro.<br />Fonte: EBMSP 2010.</span></td></tr>
</tbody></table>
<i><span style="background-color: white; color: #6aa84f; font-family: inherit;"><b>- Exame de campo escuro</b></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Para a pesquisa do <i>T. pallidum</i> por microscopia de campo escuro usa-se o exsudato seroso das lesões ativas. Quando o exame é positivo, será possível a visualização do <i>T. pallidum</i> vivo e apresentando mobilidade. Este é considerado o teste mais eficiente para determinar o diagnóstico direto da sífilis e possui baixo custo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: inherit;"><i><b>- Pesquisa com material corado</b></i></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A pesquisa em material corado utiliza diversos métodos como a Coloração pelo Giemsa, Método Fontana-Tribondeau, Método de Burri e Método de Levaduti. A sensibilidade da pesquisa em material corado é inferior à microscopia de campo escuro e por isso não é muito utilizada. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Testes Imunológicos </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Há dois tipos de testes imunológicos para sífilis: os <b>não treponêmicos</b> e os <b>treponêmicos</b>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #6aa84f; font-family: inherit;"><i><b>- Testes não treponêmicos</b></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O teste se baseia numa reação imunológica na qual uma suspensão antigênica (colesterol, lecitina e cardiolipina) quando em contato com os anticorpos anticardiolipinas presente na amostra, formam estruturas denominadas micelas. Estas micelas formam flocos ou grumos que podem ser pequenos ou grandes e são visualizados a olho nu ou com o auxílio de um microscópio. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os testes não treponêmicos são qualitativos, por fornecer a informação se há presença de anticorpos anticardiolipinas, ou ainda quantitativos, que por meio de diluições seriadas, fornece a quantidade de anticorpos presentes na amostra do paciente infectado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><a href="https://www.biomedicinatotal.com.br/2018/05/vdrl.html" target="_blank">O VDRL (Venereal Disease Research Laboratory)</a> baseia-se no uso de uma suspensão antigênica composta por uma solução alcoólica contendo cardiolipina, colesterol e lecitina purificada. Outros testes como o RPR (Rapid Test Reagin), o USR (Unheated Serum Reagin) e o TRUST (Toluidine </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Red Unheated Serum Test) são modificações do VDRL que visam aumentar a estabilidade da suspensão antigênica, possibilitando a utilização de plasma e permitindo a leitura do resultado a olho nu.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Estes testes são ótimos para avaliar a fase da infecção durante o diagnóstico e também para o acompanhamento do tratamento, onde os títulos de reação vão decaindo conforme o paciente entra em processo de cura. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O quadro abaixo demonstra as características gerais dos testes não treponêmicos.</span></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5cpgUvGY5hFCk1wX2Kvw_JypfWmy7jeuKubPTMFyfpQbWC16SKh9e8hwWDLax_BMTlRPKN8W4s3h1-6kdFivQw-UzHLgoLfoUm29gpELZAcbSM7lVq06A3oBL5nf5q0eU6bhXaMAY-8ei/s1600/Captura+de+Tela+%252819%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5cpgUvGY5hFCk1wX2Kvw_JypfWmy7jeuKubPTMFyfpQbWC16SKh9e8hwWDLax_BMTlRPKN8W4s3h1-6kdFivQw-UzHLgoLfoUm29gpELZAcbSM7lVq06A3oBL5nf5q0eU6bhXaMAY-8ei/s1600/Captura+de+Tela+%252819%2529.jpg" /></span></a></div>
<i style="color: #6aa84f; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><b>- Testes treponêmicos</b></span></i><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Estes testes são os primeiros a positivarem após a infecção e apresentam melhor especificidade para o diagnóstico da sífilis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O princípio é a detecção de anticorpos específicos (geralmente IgM e IgG) contra componentes celulares dos treponemas (lisados completos de <i>T. pallidum</i> ou antígenos treponêmicos recombinantes) através de diversos métodos.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os testes treponêmicos disponíveis para o diagnóstico da sífilis são:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b><span style="font-family: inherit;">Teste de anticorpos treponêmicos fluorescentes com absorção – FTA-Abs;</span></b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b><span style="font-family: inherit;">Ensaio imunossorvente ligado à enzima – ELISA;</span></b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b><span style="font-family: inherit;">Teste imunológico com revelação quimioluminescente e suas derivações;</span></b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b><span style="font-family: inherit;">Testes de hemaglutinação e aglutinação (Ensaio de hemaglutinação para Treponema pallidum – TPHA;</span></b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: inherit;">Testes rápidos treponêmicos.</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpeVj8l1gNmMlVTO4WoLBUIKl11KGXQ-cvU1ff7beTpUhGL8us9a1RSwiEj0vqyPBChoYlQzVsscwuOShJT1dajHFfj4xZIO9DRFq9RuhpHdF8kFXw_CltfCiAXjGRZnZ_6UN0OBYE-B11/s1600/Captura+de+Tela+%252823%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpeVj8l1gNmMlVTO4WoLBUIKl11KGXQ-cvU1ff7beTpUhGL8us9a1RSwiEj0vqyPBChoYlQzVsscwuOShJT1dajHFfj4xZIO9DRFq9RuhpHdF8kFXw_CltfCiAXjGRZnZ_6UN0OBYE-B11/s400/Captura+de+Tela+%252823%2529.png" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit; font-size: xx-small;">Teste rápido reagente.<br />Fonte: Ministério da Saúde.</span></td></tr>
</tbody></table>
<b><span style="font-family: inherit;">Fluxograma de diagnóstico</span></b></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os exames para sífilis podem ser utilizados para a triagem de pessoas assintomáticas e o diagnóstico de pessoas sintomáticas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Com o intuito de padronizar e auxiliar o diagnóstico da sífilis, o ministério da saúde formulou fluxogramas que devem ser seguidos de forma cuidadosa. De forma combinatória, os testes visam aumentar o valor preditivo de um resultado reagente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">No fluxograma clássico, o primeiro teste recomendado é o teste não treponêmico de baixo custo. Já o segundo teste, geralmente mais caro, é o teste treponêmico para a confirmação do diagnóstico. </span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Segundo o manual de diagnóstico da sífilis, a escolha dos fluxogramas dependerá da realidade de cada local, no que se refere à infraestrutura laboratorial disponível e à quantidade de amostras a serem testadas diariamente.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O fluxograma abaixo refere-se a triagem com teste não treponêmico e confirmação com teste treponêmico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjy9TnaKhA93UQ80OREL2G5ryzTLDz9cWdm9lSrgpgTJNCi9SUz7D_LxPSPyM_LGRe8nexOpWJksb0fWJ64z0wD4GJZ1zcUebxbnq8DUD2X2nM-p7EozfISMcjW1-y4hOijGBZC7pvG_KJ/s1600/Captura+de+Tela+%252821%2529.png" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjy9TnaKhA93UQ80OREL2G5ryzTLDz9cWdm9lSrgpgTJNCi9SUz7D_LxPSPyM_LGRe8nexOpWJksb0fWJ64z0wD4GJZ1zcUebxbnq8DUD2X2nM-p7EozfISMcjW1-y4hOijGBZC7pvG_KJ/s1600/Captura+de+Tela+%252821%2529.png" /></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O desempenho dos testes dependerá da fisiopatologia, ou seja, do estágio em que a doença se encontra. Por isso alguns testes podem se apresentar como não reagentes mesmo com o paciente apresentando suspeita clínica. Para finalizar, a imagem abaixo apresenta o desempenho dos testes mediante os estágios clínicos da infecção não tratada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXpHCQTPj5zrDY2cp95BWAhYXrfw0s1vEox0ebXlvEJX5UqoToGPxwdSV6hUWupwDp25kkiMEwQ_nj_7-aU5Rhw48eAhcAQhmSG9AtcSMOj8YuTOiEVm_1IU8o-lgxDU6023na9U-DdZH3/s1600/Captura+de+Tela+%252822%2529.png" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXpHCQTPj5zrDY2cp95BWAhYXrfw0s1vEox0ebXlvEJX5UqoToGPxwdSV6hUWupwDp25kkiMEwQ_nj_7-aU5Rhw48eAhcAQhmSG9AtcSMOj8YuTOiEVm_1IU8o-lgxDU6023na9U-DdZH3/s1600/Captura+de+Tela+%252822%2529.png" /></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><b></b><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<b><b><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Referências/fonte</span></b></b></div>
<b><span style="font-family: inherit;">
</span></b></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="text-align: justify;">Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016.</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: inherit;">
</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-23478030444969975762018-06-03T19:14:00.003-03:002019-03-01T11:25:20.534-03:00CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1Hn_-znubvMbCuBEsmSHOgAa_GsrOXSI2bjXjlwEvFg_P_TUEAYVl4h5pmDt61I_WI8YeeCSDAJoEfZSxKzpjy_DhxsPpG6ZPPTmobz9C5jrSj_OMoTy5XYR__znpRQ9ZmkmTj2KotBE-/s1600/ccih.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1Hn_-znubvMbCuBEsmSHOgAa_GsrOXSI2bjXjlwEvFg_P_TUEAYVl4h5pmDt61I_WI8YeeCSDAJoEfZSxKzpjy_DhxsPpG6ZPPTmobz9C5jrSj_OMoTy5XYR__znpRQ9ZmkmTj2KotBE-/s640/ccih.jpg" width="640" /></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Dentro dos hospitais ou unidades prestadoras de serviços à saúde, há um grande acúmulo de pessoas doentes onde pode-se notar algumas desvantagens para alguns destes, como por exemplo, a transmissão de infecção de uma pessoa para outra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">As infecções hospitalares (IH) ou também conhecida como infecções nosocomiais, é por definição, qualquer infecção adquirida enquanto no ambiente hospitalar.</span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O Ministério da Saúde define IH como aquela adquirida após a admissão do paciente e cuja manifestação ocorreu durante a internação ou após a alta, podendo ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.</span></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Atualmente o termo Infecção Hospitalar vem sendo substituído por Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), e segundo o MS, essa mudança ocorre por:</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Abranger não só a infecção adquirida no hospital, mas também aquela relacionada a procedimentos feitos em ambulatórios, durante cuidados domiciliares e à infecção ocupacional adquirida por profissionais de saúde.</span></blockquote>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">As IRAS são consideradas como um problema de escala mundial, aumentando a taxa de morbidade e mortalidade do paciente, pois a infeção adquirida durante a assistência associada à patologia já existente, traz várias complicações no seu quadro clínico e por fim, tem como consequência, o aumento no tempo de internação. Por outro lado, todos esses fatores desencadeiam também um aumento no custo de tratamento, trazendo diversos prejuízos para a instituição fornecedora do serviço, para o próprio paciente e para a comunidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">As IRAS podem ser adquiridas a partir de:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Uma fonte exógena: de outro paciente, infecção cruzada ou do meio ambiente;</span></li>
<li><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Uma infecção endógena: de outro local do próprio paciente - auto-infecção.</span></li>
</ul>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Desta forma vale ressaltar que quando há uma infecção já 'incubada' em um paciente e este é admitido a uma unidade de saúde, não pode-se considerar uma IRAS, já que a infecção ocorreu antes mesmo do paciente dar a entrada. No entanto, quando as infecções são adquiridas na comunidade e levadas ao ambiente de terapia, estas podem se tornar IRAS para outros pacientes e para a equipe cuidadora.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Para que o paciente venha a adquirir a infecção, ele dependerá de várias circunstâncias, tais como, (1) as fontes e vias de disseminação do agente etiológico - vírus, fungos e bactérias - que podem ocorrer através de vetores, fômites, da equipe hospitalar, ou das condições do próprio paciente e entre outros; (2) e os fatores do hospedeiro como a doença de base, a resposta ao tipo de tratamento e a procedimentos invasivos, onde estes afetam o sistema imunológico deixando-o vulnerável à infecções. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Desta forma, visando a prevenção, existem três estratégias para o controle das IRAS:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">- Exclusão das fontes de infecção no ambiente hospitalar;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">- Interrupção da transmissão da fonte para o hospedeiro suscetível;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">- Potencialização da capacidade do hospedeiro resistir à infecção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Tendo em vista as consequências das IRAS tanto para o paciente quanto para a comunidade, foram implementadas leis e portarias pelo Ministério da Saúde (MS) para o controle das infecções.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A década de 60 foi caracterizada pelo início de uma nova era no Controle das Infecções Hospitalares (CIH). Foi em 1963 que surgiu no Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre- RS,<span style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px;"> </span>a primeira Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH), sob recomendação da American Hospital Association, em 1958.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Já em 1976, o decreto do MS n° 77.052 de 19/01/1976, em seu 2° artigo, item IV, determinou que:</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Nenhuma instituição hospitalar pode funcionar no plano administrativo se não dispuser de meios de proteção capazes de evitar efeitos nocivos à saúde dos agentes, pacientes e circunstantes. A fiscalização é responsabilidade dos órgãos estaduais - que devem avaliar as condições de exercício das profissões e ocupações técnicas e auxiliares diretamente relacionadas com a saúde.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Em 1983 a Portaria nº 196 do MS foi publicada determinando a obrigatoriedade da existência de CCIH dentro dos hospitais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Mais tarde em 1998, foi publicada a portaria nº 2616/MS que diz respeito a Assessoria do órgão deliberativo da Instituição e execução das ações de CIH onde definem:</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">As diretrizes e normas para prevenção e controle das IH presentes nos anexos I, II, III, IV, V; </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O programa de controle de IH.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Mais recente também foi publicada outra portaria de nº 385, de 04/06/2003, o GIPEA - Gerência de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos, que trata do gerenciamento da investigação e prevenção da IH e outros adventos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">As IRAS trazem vários prejuízos para o próprio paciente infectado, bem como para a população. As infeções podem agravar o estado clínico do hospedeiro e o tratamento se tornar uma meta difícil para a equipe cuidadora. As infecções por microrganismos multirresistentes são as razões pelos quais o CCIH e a equipe multidisciplinar dentro dos hospitais, principalmente nas unidade de terapia intensiva, se preocupam com a diminuição das opções terapêuticas antimicrobianas e o retardo no tratamento do paciente.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Agora, tratando das infecções que podem acontecer durante a assistência a saúde, e como já mencionado anteriormente, dentre os vários fatores, o estado do sistema imunológico do paciente está </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">diretamente</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> envolvido. As infecções prevalecem em pacientes imunocomprometidos, e àqueles submetidos a procedimentos invasivos. Os sítios anatômicos mais acometidos são o trato urinário, o sistema respiratório, os sítios cirúrgicos e a corrente sanguínea. Já os microrganismos mais prevalentes que apresentam algum tipo de m</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">ecanismo de resistência são: <i>Staphylococcus </i>sp<i>. </i>Coagulase-negativa<i>, Staphylococcus aureus, Acinetobacter baumanni, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella </i>sp.,<i> Stenotrophomonas maltrophilia, Serratia marcenses </i>e<i> Enterobacter cloaca</i>e.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Estes microrganismos podem desenvolver resistências extrínsecas à diversos antimicrobianos das classes dos glicopeptídeos, aos aminoglicosídeos, aos beta-lactâmicos em geral, às sulfonamidas e as quinolonas. Alguns dos microrganismos podem apresentar mecanismos específicos de resistências como a mudança do sítio alvo de ligação do antimicrobiano, como exemplo temos o <i>Staphylococcus aureus</i> resistente a meticilina (MRSA) e o <i>Enterococcus</i> spp. resistente a vancomicina (VRE). No entanto, outros microrganismos podem produzir enzimas inibidoras que destroem a</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">s drogas, a exemplo temos o grupo do bacilos Gram-negativos, que </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">podem produzir </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">β-lactamases cromossômicas induzíveis (AmpC); β-lactamases plasmidiais de espectro ampliado (ESBL); β-lactamases capazes de degradar os carbapenens (KPC).</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Por isso, dentre as várias estratégias para controlar as infecções ocorridas dentro de uma unidade prestadora de serviços à saúde, a </span><b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">cultura de vigilância </b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">é umas ferramentas utilizadas para a detecção de microrganismos multirresistentes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A Cultura de Vigilância é um exame microbiológico realizado geralmente dentro do ambiente hospitalar conduzido pelo CCIH da instituição, com o objetivo de pesquisar mecanismos de resistência nos microrganismos colonizantes isolados na cultura. Os materiais a serem obtidos para a análise são os <i>swabs </i>perianal, nasal e axilar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Nestes sítios podem ser encontradas linhagens bacterianas que não apresentam algum tipo de mecanismo, e estes somente podem ser colonizantes ou participar da microbiota normal do hospedeiro. No entanto, nesses sítios podem ser isoladas cepas apresentando mecanismos de resistência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Segundo Oliveira (2008), a cultura microbiológica de vigilância dever ser realizada num período semanal para a verificação de colonização por estes microrganismos dentro dos leitos onde se encontram os pacientes internados. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">As medidas a serem tomadas de modo geral, é o isolamento do paciente, a preconização da importância das lavagens das mãos, a descontaminação das áreas onde o paciente de encontra-se e os materiais que o entraram em contato e por fim, a utilização adequada dos Equipamentos de Proteção Individual. Todas as estratégias devem seguir os protocolos de cada instituição conforme recomenda a sua CCIH, para que não haja a propagação destas linhagens resistentes aos antimicrobianos. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">À vista disso, justifica-se a importância da cultura de vigilância no controle da disseminação dos microrganismos resistentes e desta forma, diminuindo a probabilidade de infeções por estes microrganismos. </span><br />
<b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"><br /></b>
<b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"><br /></b>
<b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"><br /></b>
<b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"><br /></b>
<b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">Referêcnias/fonte</b></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">OLIVEIRA, A.C; Silva, R.S. Desafios do cuidar em saúde frente à resistência bacteriana: uma revisão. Revista Eletrônica de Enfermagem [Internet]. v.10, n. 1, p. 189-197. </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">2008.</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">FURTADO, G .H. C. et al. </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Incidência de Enterococcus resistente à vancomicina em hospital universitário no Brasil. Rev. Saúde Pública. v. 39, n. 3, p. 41-46, 2005.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">ANDRADE, D.; LEOPOLDO, V. C.; HAAS, V. J. Ocorrência de Bactérias Multiresistentes em um Centro de Terapia Intensiva de Hospital Brasileiro de Emergências. Revista Brasileira Terapia Intensiva. v. 18, n. 1. 2006.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">BÔAS, P. J. F. V.; RUIZ, T. Ocorrência de infecção hospitalar em idosos internados em hospital universitário. </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Rev. Saúde Pública. v. 38, n. 3, p. 372-378, 2004.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; text-align: justify;">Gerência de Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos. GIPEA/ GGTES/ANVISA.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; text-align: justify;">Imagem da capa: </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><a href="http://institutocienciaearte.com.br/ckfinder/userfiles/images/shutterstock_132761321%20c%C3%B3pia.jpg">institutocienciaearte.com.br</a></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">
</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-79790079267631468222018-05-31T12:41:00.002-03:002018-06-01T10:04:50.127-03:00VDRL - VENEREAL DISEASE RESEARCH LABORATORY<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOO1NfW_yGQIR3N5taFN9bRhQxLQ7PP77uymBVyjM2tonPyGvT1RHoC6xIHO9bXqyo5dNxuikBLQHeoQT_u2_xTk79FV5ALOhwRcs7b8mq6NM0Ar6aub57vgjmi8p09AssKSiJBVIrD0fa/s1600/Sifilis.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOO1NfW_yGQIR3N5taFN9bRhQxLQ7PP77uymBVyjM2tonPyGvT1RHoC6xIHO9bXqyo5dNxuikBLQHeoQT_u2_xTk79FV5ALOhwRcs7b8mq6NM0Ar6aub57vgjmi8p09AssKSiJBVIrD0fa/s640/Sifilis.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O VDRL é um teste laboratorial não treponêmico para determinar qualitativamente e semi quantitativamente anticorpos não treponêmicos, que são chamados de reaginas no soro ou no plasma do paciente que apresenta a sífilis. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que vem acometendo a espécie humana durante vários séculos. O <i>Treponema pallidum </i>é o agente etiológico da doença no qual o homem é o principal reservatório com transmissão por via sexual e transplacentária. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O <i>T. </i></span><i style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">pallidum s</i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">ão espiroquetas longas e finas, com espirais rígidas e regulares quando observados em campo escuro ou em colocação de prata (Fontana). As espiroquetas não podem ser observadas em microscopia luminosa coradas pelo Gram ou Giemsa. E ainda, não podem ser cultivadas em meios de cultura onde não contém células, por isso o diagnóstico difere de outros agentes bacterianos que causam infecções.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A sorologia é bem mais específica para o diagnóstico da Sífilis. Testes imunológicos por imunofluorecência que podem ser realizados juntamente com a análise microbiológica. Esses </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">testes</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">são os NÃO TREPONÊMICOS (VDRL) ou testes os TREPONÊMICOS (FTA-abs). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O teste de VDRL se baseia na adição do antígeno a cardiolipina, que é um lipídio purificado de coração de boi acrescido de colesterol e lectina em álcool etílico. Estes são aglutinados na presença de soro reagente, ou seja, quando há <span style="color: #38761d;">anti-cardiolipina na amostra (reagina)</span>. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O indivíduo infectado pelo <i>T. pallidum</i> produz dois tipos de anticorpos: (1) anticorpos não específicos, denominados de reaginas que reconhecem os lipídios originários do treponema e liberados dos tecidos lesionados do indivíduo infectado, (2) anticorpos específicos (anti-treponema). No entanto o teste para a pesquisa de anticorpos inespecíficos é o VRLD, já que este apresenta alta sensibilidade, porém baixa especificidade, necessitando de testes confirmatórios como o FTA-abs. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O VRDL não é um teste com 100% de especificidade para a sífilis, já que em outras situações patológicas há produção de reaginas levando a um resultado falso-positivo. Entretanto é bastante utilizado nos laboratórios clínicos brasileiros por ser um exame de baixo custo e alta praticidade, e desta forma é dito como um teste de triagem. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O exame pode apresentar resultados falso-negativos, principalmente em sífilis secundária, já que há uma grande quantidade de anticorpos no soro puro, onde resultará no fenômeno chamado de “efeito pró-zona” quando não </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">se </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">realizada as diluições seriadas da amostra </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">du</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">rante o teste. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Azevedo et al. 2006, realizou um estudo com 40 amostras soro reagentes para sífilis, onde 20% destas apresentaram efeito pró-zona. Foi detectado após realizar diluições onde houve a presença de floculação a partir da titulação 1:8. Isso significa que na rotina laboratorial deve-se realizar o teste semi quantitativo com sucessivas diluições de no mínimo 3 titulações decrescentes (1:2, 1:4 3 1:8), para que possa diminuir os resultados falso-negativos. Neste caso, o FTA-abs é positivo para o treponema. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">As situações onde o VDRL será reagente, porém o FTA-abs é negativo, apresentam-se em pessoas com Lúpus Eritematoso Sistêmico, insuficiência hepática, cirrose hepática, na lepra e malária. Situações especiais podem ocorrer em gestantes após imunizações. Outro fator que pode acontecer é a janela imunológica, já que leva um certo período para que haja a produção de anticorpos específicos detectados no teste de FTA-abs. Neste caso os testes de imunofluorescência direta seria o exame de escolha para a detecção de antígenos do </span><i style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">T. pallidum</i><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Desta forma, vale salientar que o teste de VDRL pode ser utilizado como um teste de triagem para a sífilis, já que ele apresenta uma boa sensibilidade. Porém para a confirmação do diagnóstico, devem ser levados em conta os testes específicos e os achados clínicos do paciente para que posteriormente aconteça uma conduta terapêutica adequada. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Referências/fonte</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">AZEVEDO, L. K. A.
Caracterização e correlação do fenômeno pró-zona com títulos de soro
reatividade do VDRL e reação de imunofluorescência indireta em soros de
pacientes com sífilis. <i>RBAC</i>, v. 38,
n. 3, p. 183-187, 2006.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">LABTEST, Manual de
Procedimentos.</span></span></div>
<div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Imagem da capa:</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> </span></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">elestimulo.com</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-87756294091664148592018-02-08T18:31:00.002-03:002018-02-08T19:38:05.814-03:00FEBRE REUMÁTICA<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiikCRQBMB0q8lYg5RQd4sCX7y4uHaPwWXZmxQ3-e8sB7IitZBVv772jA66_pSD8gIimjm5TsddcHJymIRKXqe-t7Kka_U-kw72Axv9qFzh4a3yZxU8QIcWgQFT8aAClKsQ0CS_7yARaIn/s1600/joint-pain-2.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiikCRQBMB0q8lYg5RQd4sCX7y4uHaPwWXZmxQ3-e8sB7IitZBVv772jA66_pSD8gIimjm5TsddcHJymIRKXqe-t7Kka_U-kw72Axv9qFzh4a3yZxU8QIcWgQFT8aAClKsQ0CS_7yARaIn/s640/joint-pain-2.jpg" width="740" /></a></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A febre Reumática é um distúrbio multissistêmico apresentando artrite migratória autolimitada, poliartrite, acompanhada ou não de cardiopatia e glomerulonefrites, coreia de Sydenham (distúrbios neurológicos), ou ainda envolvimentos cutâneos. Todas essas patologias não suputarias estão relacionadas a mecanismos autoimunes tardios após faringoamingdalite ou escarlatina pelo<i> Streptococcus pyogenes</i>. </span><br />
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"><br /></span>
<i style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">S. pyogenes</i><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"> é uma bactéria gram-positivo β-hemolítico do grupo A, que coloniza principalmente a orofaringe e a pele, sendo responsáveis por processos infecciosos supurativos e não supurativos. Inicialmente acometem o trato respiratório superior, podendo causar ainda processos inflamatórios sistêmicos. </span><br />
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"><br /></span>
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">A estreptolisina O é uma substância sintetizada por quase todas as linhagens de </span><i style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">S. pyogenes.</i><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"> Esta é uma hemolisina oxigênio-lábil (inativada pelo oxigênio). Em resposta a presença desta substância no organismo, o sistema imune começa a produzir o anticorpo anti estreptolisina O, que após a 3ª e 5ª semanas, sua titulação sérica atinge seu valor máximo. A infecção ocorre frequentemente em indivíduos entre 5 e 15 anos, mas pode acometer qualquer faixa etária. </span><br />
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: bold;"><br /></span>
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: bold;">Diagnóstico e sintomatologia</span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><div style="text-align: justify;">
O diagnóstico de Febre Reumática se dá pelos critérios de Jones, onde se relacionam os sinais maiores e menores à apresentação. A pesquisa por anticorpos anti estreptolisina O (ASLO) é o mais utilizado e indicado para determinar a infecção pelo <i>S. pyogenes</i>, porém ele não define diagnóstico de febre reumática. Outros exames laboratoriais como altos títulos de Proteína C reativa e, a alta velocidade de hemossedimentação são exames complementares que são úteis para o diagnóstico. Os sintomas são febre, dores as articulações (artrite, artralgia), fadiga, cardite (palpitações ou sopro), nódulos subcutâneos e eritema marginado. Desta forma o diagnóstico da febre reumática deve ser criteriosamente avaliado pelo médico que acompanha, onde será feita a correlação do sinais e sintomas juntamente com os resultados laboratoriais.<br />
<br />
A febre reumática é um problema de saúde pública, uma vez que pode causar cardite e lesão cardíaca, podendo se agravar devido um diagnóstico tardio. A OMS preconiza o uso da Penicilina benzatina em ação prolongada como tratamento, sendo administrada primeiramente após o diagnóstico seguida de novas doses a cada três semanas.<br />
<br />
Nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento, as infecções mais frequentemente causadas pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A são a faringoamigdalite e o impetigo. Somente a faringoamigdalite está associada ao surgimento da Febre Reumática. O estreptococo é o responsável por 15% a 20% das faringoamigdalites e pela quase totalidade daquelas de origem bacteriana.<br />
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b>Referências/fonte</b></div>
</span><div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">MACHADO, C. S. M. et Al. O perfil da antiestreptolisina O no diagnóstico da febre reumática aguda. Jornal de Pediatria. v. 77, n. 2, p. 105-11, 2001. <br />CARVALHO, S. M. et al. Apresentação e desfecho da febre reumática em uma série de casos. Rev Bras Reumatol, v. 52, n.2, p. 236-246, 2012. <br />BARBOSA P. J. et al. Diretrizes Brasileiras para Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Febre Reumática da Sociedade Brasileira de Cardiologia, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Arq Bras Cardiol. v. 93, p. 1-18, 2009. <br />WAMA, Manual de Procedimentos. </span></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-87475774154803750192018-02-04T10:58:00.001-03:002018-02-04T11:01:08.702-03:00TESTE DE HIV PODE SER ADQUIRIDO EM FARMÁCIAS<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtlGEYSMyLC522eIq5xspRlqrLakgxadzOl1aesqzpfocd2Mg6y3ccxniMVNkR0S7ntcXpuP6zSUSQBzOL__iqekk_nPVJActJxs-XQggK7kz6PqzPUO3lvBir-vHBizJ4i2Ew05oEwA2c/s1600/HIV_test_vial_810_500_55_s_c1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="495" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtlGEYSMyLC522eIq5xspRlqrLakgxadzOl1aesqzpfocd2Mg6y3ccxniMVNkR0S7ntcXpuP6zSUSQBzOL__iqekk_nPVJActJxs-XQggK7kz6PqzPUO3lvBir-vHBizJ4i2Ew05oEwA2c/s640/HIV_test_vial_810_500_55_s_c1.jpg" width="740" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A Agência Nacional de Vigilância Sanitária registrou em maio de 2017 a venda de testes rápidos para HIV em farmácias no Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O primeiro autoteste de triagem para HIV já pode ser vendido em farmácias de todo o Brasil e pode ser adquirido pelo público em geral.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Segundo a ANVISA o produto de autoteste recebe o nome de <i>Action, </i>e será fornecido pela empresa Orangelife Comércio e Indústria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O teste funciona semelhante ao teste de glicemia capilar para diabéticos, com algumas gotas de sangue será possível realizar o teste com segurança. O resultado dura em torno de 15 a 20 minutos, e após esse tempo aparece linhas na área de interpretação que indicará se o teste é positivo ou negativo. Todas as informações você encontrará na bula do kit de testagem. O teste permite detectar os dois subtipos de HIV que causam a AIDS.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O teste permite a detecção de anticorpos após 30 dias de contato com o vírus, já que o organismo precisa de um tempo para começar a produção de anticorpos quando infectado.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Após o resultado</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Se o teste for NEGATIVO no primeiro teste após a exposição:</b> a pessoa deverá repetir o teste com um intervalo de 30 dias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Se o teste for POSITIVO: </b><span style="background-color: white; color: #172938; font-size: 14px;"> </span>a pessoa deve procurar um serviço de saúde do SUS, para confirmação do resultado com testes laboratoriais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O vírus</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A transmissão do HIV se dá por três vias principais: contato sexual sem proteção, contato com sangue contaminado (incluindo transfusões de sangue e uso de seringas contaminadas) e transmissão de mãe para filho durante a gravidez, parto ou aleitamento materno. Após a entrada do vírus na corrente sanguínea ele infecta células do sistema imune humano como linfócitos, macrófagos e células dendríticas. </span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Referências/fonte</b></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="http://www.aids.gov.br/pt-br/node/57787" target="_blank">Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV</a>. Ministério da Saúde, 2016.</span><br />
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Anvisa. T<a href="http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/teste-de-farmacia-para-hiv-ganha-registro-no-brasil/219201" target="_blank">este de farmácia para HIV ganha registro no Brasil</a>, 2017.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Imagem capa. <a href="https://www.lalpathlabs.com/blog/hiv-test/" target="_blank">alpathlabs</a></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-58824552096230165002018-01-18T23:15:00.001-03:002018-11-20T02:26:38.434-03:00O SISTEMA ABO E O FATOR RH<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLrlsK4iAwglFXGiW1hwDrUK8l2G6hN7C82guipCiattUXLFjN0vIScKOx74S9R0uauvHlTCe7Nq-94TkDfLJVk1-taJ2LL6eoMPFNQNDcjDjn989V6zFZbdwnl-P6cBVPidnnkUOorqom/s640/HEMA.jpg" /><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 12pt;">O sistema de grupo sanguíneo
ABO foi descoberto por Karl Landsteiner no início de século XX (1900), hoje considerado um dos mais importantes sistemas de grupo sanguíneo na medicina
laboratorial. Landsteiner </span></span></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 16px;">misturou soro e hemácias de diferentes pessoas e </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">conseguiu descrever </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">inicialmente</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> 3 fenótipos: A, B e C
(este último foi renomeado como O). Alguns anos depois, o pesquisador Decastello descreveu o fenótipo AB. Von
Durgern e Hirchfeld em 1910 confirmaram que a herança genética do A e do B
acatava as leis de Mendel, sendo a presença de A e B como dominantes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Genética</span></i></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">São encontrados epítopos
(antígenos) do sistema ABO como resíduos terminais na superfície das células e
secreções, onde são sintetizados pela glicosiltransferases específicas
codificadas no locus ABO, que está localizado no <b>braço longo do cromossomo 9.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Quatro genes foram definidos:
A1, A2, B e O. Estes são responsáveis pela produção das enzimas
glicosiltransferases A e B, que dão origem aos quatro grupos sanguíneos: A, B,
AB e O.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Antígenos
e Anticorpos<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Observando o sistema ABO, nas
hemácias haverá dois tipos de proteínas denominadas a <i>aglutinogênios A </i>e <i>aglutinogênios
B, </i>responsável pela determinação do fenótipo. No plasma sanguíneo pode
haver <i>aglutininas anti-A </i>e <i>aglutininas anti-B</i>. Deste modo, o <b>indivíduo do grupo AB</b> possui <i>aglutinogênios A </i>e <i>aglutinogênios B, </i>não possuindo <i>aglutininas
anti-A </i>e <i>aglutininas anti-B. </i><b>Indivíduo do grupo A</b>, possui <i>aglutinogênios A e aglutininas anti-B. </i><b>O indivíduo do grupo B, </b>possui <i>aglutinogênios B e aglutininas anti-A. </i>Já
o <b>O indivíduo do grupo O </b>não possuem
aglutinogênios, havendo apenas <i>aglutininas
anti-A </i>e <i>aglutininas anti-B.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Os antígenos A e B apresentam <b>subgrupos</b> que se caracterizam por mutações
genéticas na quantidade forma de expressão nas hemácias. Estes subgrupos podem
apresentar baixa intensidade de reação com os reagente de pesquisa, anti-A,
anti-B e anti-AB, o que pode levar a discrepâncias na análise.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Alguns Subgrupos:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">- A1, A2, A3<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">- B3, Bx, Bm, Bel (raros)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Na medicina transfusional, em
geral, não é importante distinguir os subgrupos de A e de B. A transfusão de
subgrupos geralmente <b>não leva a reação
transfusional</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Anticorpos:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">- Anti</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">‑</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A: ocorre naturalmente no soro
de todos os indivíduos do Grupo B.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">- Anti</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">‑</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">B: ocorre naturalmente no soro
de todos os indivíduos do Grupo A.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">- Anti</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">‑</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A e B: ocorre naturalmente no
soro de todos os indivíduos do Grupo O.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">- Anti</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">‑</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A1: pode ocorrer naturalmente
nos indivíduos A2, quase sempre é uma aglutinina fria, tipo IgM. Geralmente não
está associada a reação hemolítica transfusional ou doença hemolítica perinatal<o:p></o:p></span></span></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTable15Grid5DarkAccent2" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-themecolor: background1; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody>
<tr>
<td style="background: #ED7D31; border-right: none; border: solid white 1.0pt; mso-background-themecolor: accent2; mso-border-bottom-alt: solid white .5pt; mso-border-bottom-themecolor: background1; mso-border-left-alt: solid white .5pt; mso-border-left-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.45pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-yfti-cnfc: 5; text-align: center;">
<b><span style="color: white; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Fenótipo<o:p></o:p></span></span></b></div>
</td>
<td style="background: #ED7D31; border-bottom: solid white 1.0pt; border-left: none; border-right: none; border-top: solid white 1.0pt; mso-background-themecolor: accent2; mso-border-bottom-alt: solid white .5pt; mso-border-bottom-themecolor: background1; mso-border-bottom-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.45pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-yfti-cnfc: 1; text-align: center;">
<b><span style="color: white; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Aglutinogênio/antígeno<o:p></o:p></span></span></b></div>
</td>
<td style="background: #ED7D31; border-left: none; border: solid white 1.0pt; mso-background-themecolor: accent2; mso-border-bottom-alt: solid white .5pt; mso-border-bottom-themecolor: background1; mso-border-right-alt: solid white .5pt; mso-border-right-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.5pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-yfti-cnfc: 1; text-align: center;">
<b><span style="color: white; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Aglutininas/anticorpo<o:p></o:p></span></span></b></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="background: #ED7D31; border-top: none; border: solid white 1.0pt; mso-background-themecolor: accent2; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.45pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-yfti-cnfc: 68; text-align: center;">
<b><span style="color: white; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A<o:p></o:p></span></span></b></div>
</td>
<td style="background: #F7CAAC; border-bottom: solid white 1.0pt; border-left: none; border-right: solid white 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent2; mso-background-themetint: 102; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-bottom-themecolor: background1; mso-border-left-alt: solid white .5pt; mso-border-left-themecolor: background1; mso-border-right-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.45pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-yfti-cnfc: 64; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
<td style="background: #F7CAAC; border-bottom: solid white 1.0pt; border-left: none; border-right: solid white 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent2; mso-background-themetint: 102; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-bottom-themecolor: background1; mso-border-left-alt: solid white .5pt; mso-border-left-themecolor: background1; mso-border-right-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.5pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-yfti-cnfc: 64; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Anti-B<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="background: #ED7D31; border-top: none; border: solid white 1.0pt; mso-background-themecolor: accent2; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.45pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-yfti-cnfc: 4; text-align: center;">
<b><span style="color: white; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">B<o:p></o:p></span></span></b></div>
</td>
<td style="background: #FBE4D5; border-bottom: solid white 1.0pt; border-left: none; border-right: solid white 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent2; mso-background-themetint: 51; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-bottom-themecolor: background1; mso-border-left-alt: solid white .5pt; mso-border-left-themecolor: background1; mso-border-right-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.45pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
<td style="background: #FBE4D5; border-bottom: solid white 1.0pt; border-left: none; border-right: solid white 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent2; mso-background-themetint: 51; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-bottom-themecolor: background1; mso-border-left-alt: solid white .5pt; mso-border-left-themecolor: background1; mso-border-right-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.5pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Anti-A<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="background: #ED7D31; border-top: none; border: solid white 1.0pt; mso-background-themecolor: accent2; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.45pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-yfti-cnfc: 68; text-align: center;">
<b><span style="color: white; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">AB<o:p></o:p></span></span></b></div>
</td>
<td style="background: #F7CAAC; border-bottom: solid white 1.0pt; border-left: none; border-right: solid white 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent2; mso-background-themetint: 102; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-bottom-themecolor: background1; mso-border-left-alt: solid white .5pt; mso-border-left-themecolor: background1; mso-border-right-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.45pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-yfti-cnfc: 64; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">AB<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
<td style="background: #F7CAAC; border-bottom: solid white 1.0pt; border-left: none; border-right: solid white 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent2; mso-background-themetint: 102; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-bottom-themecolor: background1; mso-border-left-alt: solid white .5pt; mso-border-left-themecolor: background1; mso-border-right-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.5pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-yfti-cnfc: 64; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">-<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="background: #ED7D31; border-top: none; border: solid white 1.0pt; mso-background-themecolor: accent2; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.45pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-yfti-cnfc: 4; text-align: center;">
<b><span style="color: white; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O<o:p></o:p></span></span></b></div>
</td>
<td style="background: #FBE4D5; border-bottom: solid white 1.0pt; border-left: none; border-right: solid white 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent2; mso-background-themetint: 51; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-bottom-themecolor: background1; mso-border-left-alt: solid white .5pt; mso-border-left-themecolor: background1; mso-border-right-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.45pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">-<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
<td style="background: #FBE4D5; border-bottom: solid white 1.0pt; border-left: none; border-right: solid white 1.0pt; border-top: none; mso-background-themecolor: accent2; mso-background-themetint: 51; mso-border-alt: solid white .5pt; mso-border-bottom-themecolor: background1; mso-border-left-alt: solid white .5pt; mso-border-left-themecolor: background1; mso-border-right-themecolor: background1; mso-border-themecolor: background1; mso-border-top-alt: solid white .5pt; mso-border-top-themecolor: background1; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 160.5pt;" valign="top" width="214"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Anti-A e Anti-B<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A fenotipagem sanguínea
baseia-se na determinação da presença ou ausência de antígenos eritrocitários
na membrana da hemácia, ou através da pesquisa de anticorpos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Conhecer a frequência
fenotípica dos diversos grupos sanguíneos é importante para estimar a
disponibilidade de sangue compatível a pacientes que apresentam anticorpos
anti-eritrocitários.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O antígeno RhD pode apresentar
um extenso polimosrfismo, se expressando fracamente (D fraco), ou como um
antígeno modificado (D parcial). Por isso causa dificuldades na classificação
RhD, sendo somente detectados com o uso de reagentes potencializadores
(anti-imunoglobulina humana ou enzimas).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Os anticorpos anti-D não são
naturais. Estes somente são produzidos a partir de uma interação ou um estímulo
imunológico durante a gestação de um feto RhD positivo, ou a parir de
transfusão de um componente RhD positivo. Estes são de natureza IgG ativos a
37ºC. Como IgG é um anticorpo transplacentário, acabam acarretando a doença
hemolítica do recém-nascido, havendo destruição das hemácias no meio
extravascular.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Para a pesquisa do fator RhD,
é essencial os anticorpos monoclonais, que reconhecem especificamente o
antígeno.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O
sistema Rh<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Esse é o maior e o mais
complexo sistema de grupos sanguíneos que compreende atualmente a mais de 50
antígenos eritrocitários, e o 2º mais importante depois do sistema ABO.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Levine e Stetson descobriram o sistema por meio de um caso de Doença Hemolítica Perinatal. Uma
mulher com anemia hemolítica, necessitou ser transfundida com o sangue ABO
compatível de seu marido. Na mesma década, Levine e Wiener observou aglutinação
após adicionar soro de coelhos e do macaco Rhesus a hemácias de humanos.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Os antígenos desse sistema são
exclusivamente encontrados na membrana das hemácias, que são produzidos a
partir da codificação por um par de genes homólogos <i>RHD</i> e <i>RHCE</i>, produzindo
assim antígeno <i>RhD. </i>A pesquisa desse
antígeno é obrigatória para rotinas pré-transfusionais e em doadores de sangue.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: inherit;">Referências/fonte</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%; text-align: justify;">BRASIL. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Hospitalar e de
Urgência. Imuno</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%; text-align: justify;">‑</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%; text-align: justify;">hematologia
laboratorial. <i>Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência</i>.
– Brasília: Ministério da Saúde, 2014.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">BATISSOCO, A. C.; NOVARETTI,
M. C. Z. Aspectos moleculares do Sistema Sanguíneo ABO. <i>Rev. bras. hematologia.e hemoterapia. </i>v. 25, n. 1, p. 47-58, 2003. </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084347333277163093.post-83158873384860907872017-11-09T21:09:00.002-03:002018-05-30T18:50:09.125-03:00VÍDEO: O BIOMÉDICO PERITO CRIMINAL<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 14px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0VjWvxTdvDaigEr4Pcvd5nO8tRPBYxW0fR33vHuPR-W2yP6AluJq_5CfLXFYkbNkgtFyNPcPpBtMKoZd5iBCAgTFOifI-CInekwd61YDnuQWqO3EOKctp-RFefusgJ4CNJteoJ4smlHMo/s1600/ThinkstockPhotos-462193457.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0VjWvxTdvDaigEr4Pcvd5nO8tRPBYxW0fR33vHuPR-W2yP6AluJq_5CfLXFYkbNkgtFyNPcPpBtMKoZd5iBCAgTFOifI-CInekwd61YDnuQWqO3EOKctp-RFefusgJ4CNJteoJ4smlHMo/s640/ThinkstockPhotos-462193457.jpg" width="740" /></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Alunos do curso de Biomedicina da Universidade Tiradentes produzem um vídeo sobre a área de atuação em perícia criminal, como uma das atividades da Gincana de Biomedicina que ocorrerá no dia 18 de novembro de 2018, comemorando o Dia do Biomédico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/8L-zbZ1G8ew/0.jpg" frameborder="0" height="440" src="https://www.youtube.com/embed/8L-zbZ1G8ew?feature=player_embedded" width="720"></iframe></div>
Unknownnoreply@blogger.com0